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Comitê da Duplicação da BR-470 reúne lideranças empresariais nesta terça na Fecomércio SC

O Comitê da Duplicação da BR-470 mobiliza lideranças empresariais em reunião com o Conselho de Federações Empresariais de Santa Catarina (Cofem) nesta terça-feira (9), às 11h, na Fecomércio SC, em Florianópolis. O trecho entre Navegantes e Indaial é hoje uma das mais importantes vias de acesso ao Porto de Itajaí e ao Aeroporto de Navegantes.

Liderado pelo Sindilojas de Blumenau, o grupo foi formado em março para acelerar a duplicação da rodovia que corta o Vale do Itajaí e conta com o envolvimento de mais de 40 entidades do Médio Vale, sob a coordenação do empresário e ex-prefeito da cidade, Felix Theiss. A proposta do encontro com as federações é mobilizar toda a classe empresarial catarinense para ganhar peso na cobrança da conclusão da obra. Antes do evento, o Comitê também recebe representantes do DNIT e Ministério dos Transportes.

Fecomércio br 470
Duplicação segue em ritmo lento, sendo que apenas 20% do trecho total da rodovia serão duplicados

De acordo com presidente da Fecomércio SC, Bruno Breithaupt, a duplicação da BR-470 é uma das obras de infraestrutura mais urgentes para o escoamento da produção catarinense, já que dá acesso ao principal porto do Estado.

“A obra é fundamental para a integração de toda a região do Vale do Itajaí. A atual situação de sobrecarga e de má condição da rodovia ocasiona atrasos nas entregas de mercadorias, sem contar os riscos a que está sujeita a população em estradas cujo tráfego está acima de sua capacidade. Por fim, é necessário haver um projeto de integração estadual, visto que uma das principais vias de acesso da BR 470, a BR-282, também necessita de sua duplicação, especialmente na região Oeste, uma das mais importantes regiões exportadoras de Santa Catarina”, afirma.

A ampliação da capacidade da BR é uma demanda histórica dos catarinenses, tanto pela dinâmica atividade econômica das regiões do seu entorno, quanto pelo comprometimento da segurança e da fluidez da rodovia, diagnosticado desde o início da década de 1990.

“Trata-se de um eixo estratégico para a logística catarinense. Em 2007 a obra foi inserida na primeira versão do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC). Passados 10 anos de promessas, hoje não há nenhuma estimativa confiável de prazo para a sua finalização. Por isso, a mobilização empresarial e política é fundamental para buscar a execução da obra”, destaca o presidente da Fiesc, Glauco José Côrte.

Impactos

O grupo pretende chamar a atenção para os impactos econômicos e sociais causados pelo atraso na duplicação da rodovia. A obra orçada em 1,5 bilhões começou em 2013 e até o momento está praticamente parada entre os lotes 1 e 4 – que compreende o trecho de 73 quilômetros de Navegantes a Indaial.

Pelo menos 55% das exportações do Porto passam pela rodovia. A movimentação para exportação chega a 4,8 milhões de toneladas, totalizando US$ 6,7 milhões. De importação foram 2,4 milhões de tonelada, somando US$ 5,4 milhões. O custo com acidentes em 2016 soma cerca R$ 125 milhões. Foram cerca de 1,7 mil mortes registradas entre 2000 e 2017.

 

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