Blog do Prisco
Destaques

Confira as manifestações das entidades que ocuparam a tribuna nesta quarta (5)

Câmara de Vereadores
O presidente da Câmara Municipal de Joinville, Diego Machado (PSDB), apresentou aos deputados três reivindicações do município, que já foram levadas ao governo estadual: a estadualização das contas do Hospital São José e do Ceasa local, além de obras para melhoria da mobilidade urbana, como a duplicação do eixo urbano da Rua Dona Francisca.

Segundo o vereador, o governo já se comprometeu com algumas dessas demandas, como o custeio de 20% da folha de pagamento do hospital. “Precisamos que os deputados se mantenham atentos a esses compromissos que o governo estadual tem com Joinville”, solicitou Machado.

Profis
O presidente da Associação de Promoção Social do Fissurado Labiopalatal de Joinville (Profis), Josué Fernandes, defendeu a criação de políticas públicas que possibilitem o acesso a recursos para o tratamento de pessoas com fissura lábio palatina. A entidade surgiu há 34 anos para promover assistência social a essas pessoas, atendendo às suas necessidades básicas e emergenciais durante a reabilitação.

“Nosso desafio é a busca de recursos e fomentar discussões com leis e orçamento, pois se trata de um tratamento longo e, por isso, é importante esse apoio.”

Hospital Bethesda
O trabalho do Hospital Bethesda de Joinville foi exposto pelo diretor Lucio Slovinski. Mantida por uma instituição fundada pela comunidade da Igreja Luterana há 90 anos, a unidade oferece 98% de seus atendimentos pelo SUS. Para isso, conta com 550 funcionários diretos, além de 240 médicos.

Neste ano, o hospital foi credenciado para alta complexidade em ortopedia e aumentou o número de cirurgias eletivas ao mês de 240 para 800. “Mas ainda não estamos satisfeitos e entendemos que nossa comunidade necessita de uma atenção maior”, disse o diretor. Por isso, para o ano que vem, o hospital planeja a ampliação dos leitos de internação e a instalação de uma nova UTI.

Instituto Priscila Zanette (IPZ)
A diretora-geral do IPZ, Rosa Joesting, apresentou o trabalho do IPZ, criado em 2010 com o objetivo de atender crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social, por meio de programas, serviços e projetos, como residências inclusivas para pessoas com deficiência e ações no contraturno escolar. Conforme a diretora, em 14 anos, foram mais de 3 mil crianças e adolescentes atendidos.

Associação Brasileira da Indústria de Hotéis
O representante da associação, Rafael Alencar, alertou os deputados para a necessidade de ações que permitam o desenvolvimento sustentável do setor turístico catarinense, responsável pela geração de 94 mil empregos no estado.

“De nada adianta promover os destinos turísticos se não tivermos infraestrutura básica para os turistas”, disse. “Precisamos de melhorias nas rodovias e acessos, capacitação de mão de obra, incentivos fiscais e políticas públicas que apoiem o setor. Somente com trabalho conjunto e focado vamos superar esses obstáculos.”

Fundação Pró-Rim de Joinville
Maycon Machado, representante da entidade, destacou em neste ano a fundação completou 2 mil transplantes renais, o primeiro deles realizado em 1978. 99% dos pacientes são atendidos pelo SUS, apesar de apenas 50% dos custos serem cobertos pelo sistema de saúde. “Para o nosso trabalho, é essencial esse apoio do estado e das emendas parlamentares.”

Segundo ele, o grande desafio da Pró-Rim é construir em um terreno no bairro Boa Vista, em Joinville, um hospital vocacionado ao transplante renal. “40 mil aguardam na fila de transplante. Daí a importância da fundação ter esse hospital.”

Instituto de Saúde e Bem-Estar
Paulo Sérgio da Silva, responsável pelo Instituto de Saúde e Bem-Estar de Joinville, destacou que a entidade surgiu em 2015 com o objetivo de atender crianças em situação de vulnerabilidade social com aulas de judô. Segundo ele, o instituto atua em três frentes: educação, segurança e saúde.

“Mudar um comportamento social tem que começar pela base. As crianças serão os futuros deputados, os futuros professores, os futuros médicos. Peço aos deputados e aos vereadores foquem nas crianças e nas associações que as atendem”, disse.

Associação Diocesana de Promoções Sociais (Adipros)
O padre Fernando Baraúna, diretor-executivo da associação, informou que desde 1967, a Adipros coordena as obras sociais da Diocese de Joinville. São projetos que abrangem pessoas de todas as cidades, como um lar e um centro-dia para idosos, casa de passagem e as ações sociais das 65 paróquias da diocese.

Um dos objetivos da Adipros é criar um lar para idosos e um centro-dia em Jaraguá do Sul. “Peço que nos apoiem com esses trabalhos, com os quais queremos avançar, para atender a uma demanda crescente”, disse o padre.

Associação de Joinville e Região da Pequena e Média Empresa (Ajorpeme)
Patricia Hille, presidente da associação, lembrou que a entidade completou 40 anos em maio, com o objetivo de buscar tratamento justo e diferenciadas para as micro, pequenas e médias empresas, responsáveis por 55% dos empregos formais no estado.

“Hoje, depois de 40 anos, somos mais ouvidos pelo poder público para apresentar nossas demandas”, afirmou. “As políticas já são melhores do que há 40 anos, mas precisamos de menos burocracia e mais acesso a crédito.”

Projeto Proteja Seus Filhos
Claudio de Oliveira Junior, fundador do projeto, apresentou aos deputados a iniciativa, criada com o objetivo principal de prevenir e combater casos de violência sexual em crianças e adolescentes. A iniciativa atua em cinco frentes, com ajuda jurídica e psicológica para as vítimas e seus familiares, promoção de palestras de conscientização e alerta, sugestões de leis, entre outras iniciativas.

“Quando há uma denúncia de crime sexual, todos nós, de alguma forma, falhamos, seja ao não conseguir levar a educação sexual como forma de prevenção às escolas, seja ao não aprovar leis que tornem público um cadastro de abusadores”, disse. “Precisamos muito da ajuda de todos para que haja políticas públicas para que nossas crianças possam ser apenas crianças e que não levem um trauma para a vida adulta.”

Associação Empresarial de Itapoá (Acini)
Tiago de Mendonça, presidente da Acini, alertou para a necessidade urgente de obras de reestruturação e duplicação das rodovias SC-416 e SC-417, que ligam Itapoá à BR-101. Elas são necessárias para dar conta do movimento crescente de caminhões, em função da expansão do porto local e da construção de um novo porto.

“Estamos à beira do colapso”, disse. “O volume de caminhões já está acima da capacidade para a qual as rodovias foram projetadas. Atualmente, passam 4,6 mil caminhões por dia e a expectativa é que esse movimento possa chegar a 12 mil. Solicitamos aos deputados o apoio para viabilizar esse projeto tão importante para Santa Catarina e para Itapoá.”

Federação de Clubes de Tiro e Comércio de Armas em Santa Catarina (Feccasc)
Fabi Venera, presidente da federação, apresentou para os deputados a importância do setor de tiro para a economia catarinense. Segundo ela, além do aspecto cultural para o estado, o tiro incrementou sua arrecadação de ICMS, que passou de R$ 7 milhões em 2018 para R$ 53 milhões em 2022.

No entanto, em virtude de medidas restritivas adotadas pelo governo federal, o setor passa por dificuldades. “O tiro representa a nossa história, nossa cultura, o esporte, além de ser importante para a economia”, afirmou.

Rede Feminina de Combate ao Câncer (RFCC) de Joinville
A vice-presidente da rede, Dilceia Kroetz, mostrou aos parlamentares o trabalho desenvolvido pela entidade que, além da realização de exames preventivos, distribui cestas básicas a pacientes, kits de higiene e oferece turbantes, toucas, perucas e próteses.  A rede também conta com equipe de apoio e um espaço que oferecer fisioterapia, atendimento psicológico, reiki e dentista oncológica.

RFCC de São Bento do Sul
Com 25 anos de atuação e 42 voluntárias, a rede de São Bento do Sul realiza, além dos exames, doação de cestas básicas, de fraldas, medicamentos e alimentação complementar. A entidade também mantém grupo de apoio e realiza palestras visando à prevenção do câncer.

“Umas ajudam as outras a superarem seus traumas, na troca de experiências, mostrando que elas não estão sozinhas nesse momento tão difícil”, destacou a presidente da rede, Olívia Fendrich.

foto>Rodolfo Espínola, ag. Alesc