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Congresso segue na contramão da história

Enquanto o cidadão comum rebola para enfrentar o aumento do custo de vida – energia elétrica, alimentos, gasolina, dinheiro mais caro com a alta do juro, e maior dificuldade para ter acesso a benefícios sociais -, os senhores congressistas finalmente, com três meses de atraso, aprovaram o Orçamento da União para 2015.
O notório Romero Jucá (PMDB) propôs e os colegas aproveitaram o embalo para aprovar, também, sem delongas, a triplicação do valor destinado ao chamado fundo partidário. A bolada, de dinheiro público, claro, é distribuída entre as legendas conforme o tamanho de suas bancadas no Congresso.


Enquanto o Planalto enviou proposta de “apenas” R$ 289 milhões, os excelentíssimos representantes do povo inflaram o valor em R$ 578 milhões. Significa que os “donos dos partidos” terão à disposição R$ 867 milhões este ano. Uma verdadeira farra. Um deboche em momento de crise econômica e política.
Não bastasse isso, o Senado também aproveitou para derrubar a PEC que dificulta a criação de novos partidos (que terão acesso às milionárias verbas do fundo partidário). Ou seja, a outra farra, a de criar partidos para negociar tempo de TV e receber dinheiro público, continua.
São posturas que certamente explicam porque a popularidade do Parlamento está na lona. O Congresso está de costas para a sociedade.

Foto: divulgação

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