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“Conseguimos fechar o Estado todo”

“Conseguimos fechar o Estado todo”, comemora secretário da Segurança Pública

Na tarde desta quinta-feira, 1º de março, foi realizada no Quartel do Comando-Geral (QCG) da Polícia Militar de Santa Catarina (PMSC), em Florianópolis, a coletiva de imprensa onde foram detalhadas as principais ações e objetivos da Operação Ferrolho, iniciada na manhã desta quinta. “Conseguimos fechar o Estado todo”, comemorou o secretário da Segurança Pública, professor Alceu de Oliveira Pinto Júnior.

Araújo Gomes ferrolho

O encontro iniciou com “um minuto de silêncio”, em respeito ao Aluno Cabo Rafael Biasus Massoco, da Polícia Militar Ambiental, que perdeu a vida durante a execução da operação, após a embarcação em que ele estava colidir em uma pedra na região de Piratuba. “Infelizmente ele não conseguiu chegar as margens do rio, como os outros dois policiais que estavam com ele”, explicou o comandante-geral da PMSC, coronel Carlos Alberto de Araújo Gomes Júnior. “Um fato lamentável. Perdemos mais um de nossos homens, que estava no cumprimento do seu dever”, completou, ao contextualizar o ocorrido. No momento da colisão, os policiais faziam o patrulhamento fluvial em um local apontado como entrada de armas e drogas.

Dentre as autoridades que compuseram a mesa da coletiva estavam o secretário de Segurança Pública, Alceu de Oliveira Pinto Júnior, o comandante-geral da PMSC, coronel Carlos Alberto de Araújo Gomes Júnior, o superintendente da Polícia Rodoviária Federal, Magno Júnior e o delegado-geral da Polícia Civil de Santa Catarina, Marcos Ghizoni, além do subcomandante-geral da PMSC, coronel Cláudio Roberto Koglin, do assistente do subcomandante-geral da Polícia Militar do Paraná (PMPR), major Paulo Henrique Semmer, e do ajudante de ordens do comandante-geral da Brigada Militar/RS, major Hermes Volker.

A operação contou com o apoio da Polícia Militar do Paraná (PMPR), da Brigada Militar do Rio Grande do Sul (BMRS), da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e da Polícia Civil de Santa Catarina. Durante o encontro houve a interação com representantes da PMPR e BMRS através de videoconferência.

Todas as ações foram planejadas com informações compiladas pelo Serviço de Inteligência das policias militares dos três estados do Sul, levantadas nos três últimos meses. 

Cerca de 1.400 policiais militares de Santa Catarina foram empregados, além de mais de 300 homens das policias do Paraná e do Rio Grande do Sul, sem contar com o apoio da PRF, que deu todo o suporte na execução das ações. “Independente da cor da farda, estaremos sempre à disposição”, afirmou o superintendente da PRF em SC, Magno Júnior.

“A iniciativa do coronel Araújo Gomes demonstra todo o poder de nossa integração e articulação quando necessário”, elogiou o comandante da Brigada Militar do Rio Grande do Sul, coronel Andreis Silvio Dal´Lago, por meio de videoconferência. “Uma operação de grande significado. Primeiro pelo ineditismo e, em segundo ponto, pela capacidade de mobilização das forças de segurança”, avaliou o secretário da Segurança Pública do Rio Grande do Sul, Cezar Augusto Schirmer.

“No momento em que o país é assolado por uma onda de insegurança, nós realmente devemos nos unir. Sem sombra de dúvidas é uma operação com um significado grandioso”, destacou o subcomandante-geral da PMPR, coronel Arildo Luis Dias. 

Mais de 282 pontos foram monitorados durante a operação, em todo o Estado, incluindo aeroportos, rodoviárias e fronteiras estaduais e internacionais. O objetivo das ações era demonstrar a capacidade de mobilização do efetivo, com apoio das outras instituições, bem como levantar informações relacionadas ao tráfico de drogas e o contrabando de armas e produtos ilícitos no Estado. “Foi uma operação eminentemente preventiva, para demonstrar nossa capacidade de fechamento das fronteiras”, explicou o coronel Araújo Gomes. “Além disso, pudemos checar mais de 30 mil carteiras de identidade, em apenas 12 horas de operação”, destacou.

“Fico muito satisfeito com a operação. O objetivo foi plenamente atingido”, avaliou o secretário da Segurança Pública, Alceu de Oliveira Pinto Júnior. “Certamente servirá como estudo de caso para outros estados. E também acaba servindo como desestímulo ao crime organizado”, frisa. “Santa Catarina passa a ser desinteressante para as organizações criminosas”, afirma o titular da SSP.

Fotos: 1º sargento RR Aurélio de Oliveira/CCS

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