Segunda reunião sobre investimentos no Fundo ocorre nesta sexta (24)
Nesta sexta-feira, 24, o Conselho Deliberativo da Fundação Celesc de Seguridade Social ‒ CELOS ‒ reúne-se para tratar do relatório resultado do Procedimento Administrativo Disciplinar (PAD), em Florianópolis. O objetivo do PAD é apurar possíveis responsabilidades de investimentos no Fundo de Participações Global Equity Properties (FIP GEP) que, em 2016, gerou perda patrimonial aos planos de benefícios.
Na última reunião, no dia 23 de fevereiro, o relatório foi analisado pela primeira vez e o Conselho Deliberativo constatou a necessidade de novas diligências, antes do anúncio da conclusão do procedimento. Para isso, solicitou mais informações à Comissão de Sindicância, além de decidir buscar auxílio jurídico para o acompanhamento do processo.
A Diretoria da CELOS informou estar garantindo todos os recursos materiais e institucionais para que o PAD transcorra em obediência aos princípios de governança e gestão da Fundação. O processo, segundo a Diretoria, deve preservar a imagem da instituição e garantir a todos a livre expressão e defesa, apurar com isenção e julgar com imparcialidade as eventuais faltas cometidas, sempre com base nos princípios registrados no Estatuto da CELOS, as Leis gerais e próprias da Previdência Complementar e a Constituição.
A contratação do fundo de investimento
O FIP GEP foi contratado em 2008 visando ganhos em longo prazo com a valorização de uma carteira imobiliária. No entanto, mudanças na conjuntura econômica e incapacidade na gestão do fundo mostraram a necessidade da CELOS e demais cotistas intervirem para proteger e recuperar os recursos aplicados. Ao todo foram investidos pela Fundação R$ 65 milhões, sendo R$ 25 milhões na primeira emissão de cotas e R$ 40 milhões na segunda.
De acordo com a Diretoria da CELOS, a saúde financeira da Fundação não está comprometida. Mesmo com a atual conjuntura econômica, os planos estão obtendo bons resultados e atingindo todas as metas. A Diretoria deixa claro que não há qualquer risco de comprometimento em relação aos pagamentos de benefícios nas próximas décadas.
