Coluna do dia

Contagem regressiva

Sexta-feira, dia 16, será deflagrada a campanha eleitoral em todo o Brasil e em Santa Catarina. Quinta-feira, dia 15, é o prazo fatal para o encaminhamento, à Justiça Eleitoral, dos pedidos de registro de candidaturas.
Já no dia seguinte terá início a propaganda eleitoral gratuita em rádio e televisão. É o marco que caracteriza o início da campanha, quando, evidentemente, partidos, coligações e candidatos vão iniciar um processo de apresentação de propostas preliminares. Enfim, é aquele posicionamento mais leve, empático, aquela conversa com o eleitorado para angariar o seu apoio, traduzindo o seu voto em 6 de outubro.
Agora, transcorrida a primeira semana, aí a caixa de ferramentas muito provavelmente começará a ser aberta e os ataques recíprocos darão o ar de sua graça. Tudo leva a crer que teremos uma eleição muitíssimo carregada. Em território catarinense, o tiroteio não é apenas em cima da polarização PL-PT, o que é palpável pelo fato dos vermelhos e seus satélites andarem mal das pernas.

Força regional

É pouco provável que, entre os 14, 15 municípios com mais de 100 mil eleitores, algum integrante do PT venha a ser eleito. Quando muito, médios municípios ou prioritariamente pequenos, e sobretudo no Oeste catarinense. Vale lembrar que, dos seis deputados, quatro estaduais e dois federais, cinco representam a região.

Vale

Exceção feita a Ana Paula Lima, que é de Blumenau. Mulher de Décio Lima, que foi candidato ao governo e chegou ao segundo turno. Também por isso, essa eleição será diferenciada em relação ao componente regional.

Ex-PFL

A troca de farpas não vai se restringir apenas ao PL e ao PT. Teremos, entre os catarinenses, também alguns entreveros eleitorais envolvendo os liberais e os pessedistas. A turma do PSD, nunca é demais lembrar, integra o governo Lula. Aqui no Estado, se opõe a Jorginho Mello, já projetando uma disputa para 2026.

Nominata

O PSD lançou muitos candidatos em todas as regiões. Dá pra afirmar que houve um equilíbrio entre o PSD e o MDB. O PL, nesta quarta-feira, anunciaria o número de candidatos a prefeito, vice e vereadores.

Terceira onda?

Seguramente será o partido, o PL, mais bem constituído em termos de pretensões eleitorais. Não apenas por ter o controle do governo do Estado, mas por dispor de um cabo eleitoral de luxo que atende pelo nome de Jair Bolsonaro. É um eleitor estratégico e isso já ficou evidenciado nas suas votações, tanto em 2018 quanto em 2022.

Bolsonarismo

Nestes pleitos, de quebra, o ex-presidente elegeu os dois governadores. Há dois anos, inclusive, fez, também, o senador e um número considerável de deputados estaduais e federais. A campanha está começando a dar o ar de sua graça.

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