O governador eleito, Jorginho Mello, irá assumir Santa Catarina, a partir de 1ᵒ de janeiro, em excepcionais condições financeiras e fiscais.
O quadro otimista foi repassado aos deputados estaduais pelo secretário de Estado da Fazenda, Paulo Eli, esta semana, na Assembleia Legislativa.
Eli responde pelo cofre do tesouro estadual desde 2018. Assumiu um ano antes da posse de Moisés da Silva, durante um mandato-tampão.
O secretário da Fazenda destacou que Santa Catarina evoluiu e passou a ter recursos em caixa para investimentos por conta própria. Isso ficou evidenciado justamente nos serviços públicos através de obras de infraestrutura e de apoio logístico realizadas pelo Estado. O ajuste fiscal, assinalou Eli, permitiu o crescimento catarinense.
Segundo ele, muitas empresas se mudaram para cá em função deste contexto, gerando emprego e renda. É o famoso ciclo virtuoso.
Salto
O titular da Fazenda foi além. Nas receitas líquidas arrecadas de janeiro a agosto deste ano, ou seja, nos dois primeiros quadrimestres, considerando-se um comparativo com o exercício anterior, ficou evidenciado que até agosto, a arrecadação foi de R$ 28 bilhões, um crescimento de quase 27% em relação ao mesmo período de 2021.
Carro-chefe
O ICMS segue sendo, de longe, o imposto principal da máquina estadual. Um total de 64% do salto arrecadatório foi possível pelo crescimento da arrecadação de tributos estaduais. O total da receita líquida corrente foi de R$ 36 bilhões nestes primeiros oito meses do ano. R$ 6 bilhões a mais do que no mesmo período do ano passado.
Bolada
Já a receita liquida disponível durante este período foi de R$ 18 bilhões. Destes, R$ 4 bilhões foram para Alesc, Ministério Público, Udesc, TJSC, TCE e hospitais filantrópicos.
Bom patamar
Em relação à folha de pagamento, o estado se encontra abaixo dos limites da LRF. O limite prudencial estabelecido por lei é 44,10%. O total despendido hoje com o pagamento do funcionalismo está em 41,92%. Em 2017, na gestão de Raimundo Colombo, o gasto com os servidores chegou a 49,7%. Ou seja, quase a metade do que se arrecadava.
Cinco vezes
Paulo Eli também destacou os investimentos estaduais. O crescimento foi substantivo. Saiu de pouco mais R$ 600 milhões em 2021. Em 2022, o montante será de R$ 3 bilhões.
Migalhas
Nada menos do que R$ 2,9 bilhões foram recursos próprios. Quase nada, como sempre, vem da União, que segue com o descaso “estrutural” com Santa Catarina.
Equação
O secretário Paulo Eli deixou muito claro que Santa Catarina chega ao final do ano absolutamente saudável sob os aspectos econômico, financeiro e fiscal.
Bom pagador
Em outra frente, dívidas herdadas de gestões anteriores foram quitadas no mandato de Moisés da Silva. Com o detalhe de que o pagamento dos fornecedores está em dia.
Condução
Isso aumenta a responsabilidade de Jorginho Mello, que vai herdar um Estado redondo e com excelentes perspectivas futuras.
Ranking
Nesta semana, o Ranking dos Políticos esteve no gabinete do deputado federal Gilson Marques (NOVO-SC – D) em Brasília para entregar a placa de reconhecimento como melhor parlamentar de Santa Catarina, “por contribuir com o desenvolvimento do Brasil por meio de sua atuação no Congresso Nacional”. “Para mim, este reconhecimento é a confirmação de que estou agindo corretamente e realizando um trabalho relevante para os brasileiros”, comenta Gilson Marques.