A cada dia, figurinhas carimbadas da política, notadamente no cenário nacional, acumulam desgaste diante do jorro infinito e malcheiroso que saem das entranhas do poder e do gigantismo estatal.
O monopólio da ladroagem não é mais desta ou daquela legenda, deste ou daquele cacique. A corrupção alcança todos os matizes do espectro “ideológico,” com destaque para a trinca PT, PMDB e PSDB, coincidentemente, os três maiores partidos brasileiros (não necessariamente na ordem citada).
Embora algumas pesquisas divulgadas recentemente, e de credibilidade no mínimo duvidosa, apresentem Lula da Silva ainda com viabilidade eleitoral, o fato é que as três legendas, e nas demais o quadro não é diferente, estão na iminência de ficarem órfãs de um presidenciável consistente.
A Lava Jato não tem data para acabar e tudo indica que adentrará em 2018, santo ano eleitoral que começa a se avizinhar com uma grande preocupação: a anemia a que estão submetidas lideranças conhecidas e tradicionais pode abrir, naturalmente, espaço para uma candidatura aventureira e que deve ser rechaçada veementemente. O problema é que o brasileiro, na média, tem politização próxima de zero e pode embarcar nesta novamente, a exemplo do ocorreu com Fernando Collor em 1989 e Dilma Rousseff em 2010 e 14!
Desastres
Coincidência ou não, Collor e Dilma acabaram degolados. Ele renunciou antes de a lâmina da guilhotina separar-lhe a cabeça do corpo. Ela preferiu o cadafalso e a imolação por terceiros. As duas gestões (embora a petista tenha durado mais de cinco anos) foram desastrosas, penalizando trabalhadores, empresários, profissionais liberais, agricultores, enfim, toda a Nação.
Outsider
Prefeito de São Paulo, João Dória, tem sido a sensação deste início de 2018. Nunca havia militado politicamente e é muito bem sucedido na iniciativa privada. Adotou uma postura de marketing e de ações que está lhe dando grande visibilidade. Tem perfil muito interessante. Mas alto lá. Não tem preparo, experiência e muito menos realizações no currículo para almejar, agora, o mais alto posto da República. A presidência não é para neófitos!
Quem?
O PMDB não tem candidato a presidente. Michel Temer nunca foi popular e está cercado pela Lava Jato. Lula da Silva esperneia, mas a exposição diária na TV em uma campanha de 45 dias, caso ele consiga se candidatar novamente (o que não será missão fácil), o torna um ex-mito à espera de um final melancólico.
O PSDB ainda sonha com Geraldo Alckmin, mas a Lava Jato pode levar o governador paulista para o PSB e minguar sobremaneira suas perspectivas. José Serra e Aécio Neves, este ainda mais, só concorrerão com chances se houver um milagre.
Novidade
Também se fala bastante em um nome do Judiciário. Joaquim Barbosa, Carmen Lúcia e Sérgio Moro. Grandes juízes. Não significa que reúnam as condições necessárias para presidir o país. Ainda mais se considerarmos que o Brasil não é para amadores. Muito menos no momento atual.
Sustentabilidade
Polo de grandes empresas nacionais e até multinacionais, Jaraguá do Sul é o município catarinense que tem o melhor Índice de Desenvolvimento Municipal Sustentável (IDMS) de 2016 – 0,790. O fato foi reconhecido pela Federação Catarinense de Municípios (Fecam), com a entrega nesta última quarta-feira, do Troféu Mérito Municipalista, fruto do “2º Prêmio Município Sustentável”, durante o XV Congresso Catarinense de Municípios.
Ranking
A classificação dos municípios com melhor IDMS é completada por Joinville (0,768), Treviso (0,761), Joaçaba (0,758), Blumenau e Bombinhas, empatados na quinta posição com 0,754.