Coluna do dia

Contra a ditadura

Sábado, 7 de setembro, cai num fim de semana, deixando tudo mais propício para a grande mobilização nacional.  Claro que o ponto alto vai ocorrer em São Paulo, na Avenida Paulista, mas também haverá movimentação em diversas capitais, inclusive Florianópolis, e, quem sabe, grandes cidades, como Joinville, Blumenau  e tantas outras, com o povo na rua, ocupando o asfalto.

Isso é fundamental. Chega de arbítrio, de abuso de autoridade, de arrogância, de tirania, de atos criminosos. De atitudes de alguém que pode ser classificado como um fora-da-lei.

Esse é Alexandre de Moraes. Ele precisa ser impedido, ser destituído pelo impeachment.  Na melhor das hipóteses, Rodrigo Pacheco tem que ficar na obrigação de abrir um pedido de impeachment para ser colocado em discussão em plenário.

Até hoje, esse advogado travestido de senador – cujo escritório do qual era sócio patrocina ação bilionária que se encontra no STF! –  engavetou as dezenas de pedidos de impedimento de Alexandre. A população nas ruas será um instrumento de pressão na direção do Congresso Nacional.

Placar

Até o fechamento da coluna, mais de 140 deputados federais, de 513, haviam endossado o mais recente pedido de impeachment de Alexandre.

É um bom número, mas num cotejamento de quinhentos e treze é muito pouco.

Câmara Alta

Assim como vinte e cinco senadores que já se manifestaram favoravelmente a que se retire o tirano da suprema corte – num universo de 81, é muito pouco também. Mas, de qualquer maneira, estamos falando aí de cento e setenta e tantos congressistas.

Save the date

Esse pedido de impeachment será apresentado na segunda-feira. Depois de a população brasileira ter se manifestado nas ruas neste sábado.

Pressão virtual

Além das ruas, a sociedade tem que seguir pressionando via WhatsApp, via e-mail, via redes sociais, as mais variadas, para pressionar o seu deputado, o seu senador a não dar quórum daqui em diante.

Obstrução

Tem que parar o Congresso Nacional. Não se vota mais nada, nem na Câmara e nem no Senado.  Até que, efetivamente, um pedido de impeachment seja colocado em avaliação e em discussão.

Anistia

E não se fala apenas em abrir pedido de impeachment. Tem que dar anistia para todos esses que  foram condenados de forma leviana e injusta por conta do 8 de janeiro.  Tem que abrir uma CPI de abuso de autoridade na Câmara dos Deputados. Tem que restabelecer a liberdade de expressão neste país.

Cala-te

Não podemos aceitar censura prévia. E o pior, de forma seletiva. A Vaza-Toga está mostrando que Alexandre escolhia quem ele queria para investigar. Sem objeto, sem fato, de forma aleatória. Todos os alvos, claro, eram e são de direita, ligados a Jair Bolsonaro. Que é isso?

Déspota

Até cidadãos comuns passaram a ser investigados só porque tinham posição ideológica contrária à dos ministros do Supremo e à posição do senhor Alexandre, o diminuto.

Perseguição sem fim

Agora, esse inquérito do fim do mundo, interminável, que começou a 14 de março de 2019, mais de cinco anos, portanto, contempla também nesse inquérito investigação para quem vazou as conversas de seus auxiliares com o tal perito que fazia o rastreamento das redes sociais. Os absurdos só aumentam. E se acumulam.

Foco

Não é questão de saber se é verdade ou não o que tem sido publicado pelo jornalista Glenn Greenwald. Alexandre quer descobrir quem vazou.  E ele é o relator do fim do mundo. Ele, além de ser delegado, promotor e juiz, é o relator de uma situação em que ele é vítima, ele é objeto.

Poder ilimitado

Então, não temos mais limites. Chegou a hora de dar um basta.  Não podemos mais nos sujeitar a esse consórcio famigerado, funesto e putrificado do Supremo com o Planalto.

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