Coluna do dia

Contra as prévias, pelo consenso

Prefeito de Brusque, Ari Vequi, militante histórico do MDB, tem se posicionado contra a instituição das prévias partidárias desde o início quando se definiu este processo no âmbito partidário.

Pupilo do ex-governador Luiz Henrique da Silveira, Vequi admite, contudo, em conversas reservadas, o processo democrático no seio do Manda Brasa caso não haja uma saída de consenso para acomodar os três concorrentes internos: deputado federal Celso Maldaner, prefeito Antídio Lunelli e senador Dário Berger.

Integrante do diretório estadual do partido desde que o falecido Casildo Maldaner pilotava a legenda, Vequi defende que se busque o entendimento entre o trio.

A interlocutores, o prefeito até admite a tese de chapa pura com os três pré-candidatos. Desde que, vem postulando ele, haja pelo menos cinco candidaturas ao governo do estado com alguma relevância em 2022.

Ou seja, por extensão, Ari Vequi também pretende que a definição partidária ocorra bem mais perto do período eleitoral de 2022, quando só então haverá um cenário mais claro a respeito do quadro sucessório em Santa Catarina.

 

Retorno a SC

A decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), confirmando que a competência para a condução das investigações da Operação Alcatraz é da Justiça Federal de Santa Catarina representa uma derrota política para o deputado Julio Garcia, ex-presidente da Alesc.

A juíza do caso, Janaina Cassol Machado, atua de maneira técnica e com rigidez nos despachos.

 

Outro mundo

Em Brasília, além da distância física de Santa Catarina, há ministros amigos de algumas figuras aqui do estado. O retorno da Alcatraz à 1ª Vara da Justiça Federal de Florianópolis é um complicador para o parlamentar que, num primeiro momento, havia dito que não disputaria mais eleições, posição que ele já estaria revendo ao emitir sinais, em contatos no Sul, de que pretende disputar o pleito de 2022.

 

Dúvida

Em que condições se daria agora este projeto político de Julio Garcia volta a ser uma grande incógnita. Até porque, o parlamentar continua com monitoramento e restrições impostas pelo Judiciário. Ele tem que se recolher às 23h e só poder sair às 6h da manhã de casa. Em caso de deslocamentos para fora da Capital, o juízo precisa ser comunicado. De três em três meses, Julio Garcia é obrigado a prestar contas ao Judiciário, enfim, o quadro, sob este viés, não é nada favorável ao deputado.

 

Volume

A partir da decisão do STJ, serão devolvidos para a primeira instância os autos de 76 processos da Operação Alcatraz, de 28 da Operação Hemorragia (investigação conexa) e de 17 processos sigilosos, que apuram o envolvimento de pelo menos 80 pessoas em esquema de desvio de recursos públicos do governo estadual. A decisão do relator do caso, o ministro Herman Benjamim, atende a pedido do Ministério Público Federal, em parecer assinado pelo procurador-geral da República em exercício, Humberto Jacques de Medeiros.

Coluna do dia

Contra as prévias, pelo consenso

Prefeito de Brusque, Ari Vequi, militante histórico do MDB, tem se posicionado contra a instituição das prévias partidárias desde o início quando se definiu este processo no âmbito partidário.

Pupilo do ex-governador Luiz Henrique da Silveira, Vequi admite, contudo, em conversas reservadas, o processo democrático no seio do Manda Brasa caso não haja uma saída de consenso para acomodar os três concorrentes internos: deputado federal Celso Maldaner, prefeito Antídio Lunelli e senador Dário Berger.

Integrante do diretório estadual do partido desde que o falecido Casildo Maldaner pilotava a legenda, Vequi defende que se busque o entendimento entre o trio.

A interlocutores, o prefeito até admite a tese de chapa pura com os três pré-candidatos. Desde que, vem postulando ele, haja pelo menos cinco candidaturas ao governo do estado com alguma relevância em 2022.

Ou seja, por extensão, Ari Vequi também pretende que a definição partidária ocorra bem mais perto do período eleitoral de 2022, quando só então haverá um cenário mais claro a respeito do quadro sucessório em Santa Catarina.

 

Retorno a SC

A decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), confirmando que a competência para a condução das investigações da Operação Alcatraz é da Justiça Federal de Santa Catarina representa uma derrota política para o deputado Julio Garcia, ex-presidente da Alesc.

A juíza do caso, Janaina Cassol Machado, atua de maneira técnica e com rigidez nos despachos.

 

Outro mundo

Em Brasília, além da distância física de Santa Catarina, há ministros amigos de algumas figuras aqui do estado. O retorno da Alcatraz à 1ª Vara da Justiça Federal de Florianópolis é um complicador para o parlamentar que, num primeiro momento, havia dito que não disputaria mais eleições, posição que ele já estaria revendo ao emitir sinais, em contatos no Sul, de que pretende disputar o pleito de 2022.

 

Dúvida

Em que condições se daria agora este projeto político de Julio Garcia volta a ser uma grande incógnita. Até porque, o parlamentar continua com monitoramento e restrições impostas pelo Judiciário. Ele tem que se recolher às 23h e só poder sair às 6h da manhã de casa. Em caso de deslocamentos para fora da Capital, o juízo precisa ser comunicado. De três em três meses, Julio Garcia é obrigado a prestar contas ao Judiciário, enfim, o quadro, sob este viés, não é nada favorável ao deputado.

 

Volume

A partir da decisão do STJ, serão devolvidos para a primeira instância os autos de 76 processos da Operação Alcatraz, de 28 da Operação Hemorragia (investigação conexa) e de 17 processos sigilosos, que apuram o envolvimento de pelo menos 80 pessoas em esquema de desvio de recursos públicos do governo estadual. A decisão do relator do caso, o ministro Herman Benjamim, atende a pedido do Ministério Público Federal, em parecer assinado pelo procurador-geral da República em exercício, Humberto Jacques de Medeiros.

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