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Corporativismo impera na Câmara

O Plenário da Câmara dos Deputados rejeitou o afastamento do deputado Wilson Santiago (PTB-PB) determinado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Celso de Mello. Assim, o parlamentar pode voltar a exercer seu mandato, pois perde validade a medida cautelar do Supremo que o afastou em dezembro do ano passado.

Foram 233 votos a favor do parecer do relator, deputado Marcelo Ramos (PL-AM), que foi contrário ao afastamento. Outros 170 deputados votaram por manter o afastamento de Wilson Santiago. Para manter a decisão do ministro do STF, seriam necessários 257 votos a favor do afastamento (contra o parecer do relator).

De Santa Catarina, 14 deputados votaram. Três foram favoráveis ao deputado Santiago, denunciado por corrupção. Na prática, seus colegas lhe devolveram o mandato. Pelo despacho do ministro do STF, o parlamentar colocou- se “a serviço de uma agenda criminosa.”

Foram solidários ao deputado paraibano os catarinenses Carlos Chiodini, Rogério Peninha Mendonça, ambos do MDB, e Darci de Matos, do PSD. Celso Maldaner e Pedro Uczai não compareceram à sessão.

 

 

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