Moisés da Silva deve vetar, nos próximos dias, o inconsequente projeto de lei aprovado pela Alesc e que prorroga por três meses o pagamento de ICMS das empresas fechadas em função da quarentena.
O governador, contudo, se quiser que este veto não venha a ser derrubado pela própria Assembleia Legislativa, precisa pressionar seus colaboradores a viabilizarem, o mais rapidamente possível, as linhas de crédito, via Badesc, para atender emergencialmente micro, pequenos e até médias empresas do estado.
Sem isso, os parlamentares poderão ter argumentos para fulminar a canetada contrária de Moisés da Silva.
Já abordamos sobre essa necessidade de liberar dinheiro aos empreendedores na semana passada.
Aula de finanças
Na sexta-feira, registre-se, o colunista conversou com o presidente do Badesc, o jovem Eduardo Machado. Se mostrou muito preparado e articulado, dando uma verdadeira aula ao articulista.
Suporte federal
Pois muito bem. Junto ao BNDES, segundo Machado, o Badesc já garantiu R$ 90 milhões e vai reivindicar outros R$ 90 milhões. Pelo Finep, a Agência de Fomento de Santa Catarina vai buscar outros R$ 45 milhões. Nestas duas frentes de captação, os juros que serão oferecidos aos catarinenses ficarão em torno de 6% a 7% ao ano. Atrativos, portanto.
Juros
De capital próprio, o Badesc dispõe de R$ 50 milhões. Nesta frente, o banco, com a concordância do governador e da Assembleia, cobrará juros de 0,3%, taxa absolutamente baixa e adequada ao momento.
Suavidade
Ainda sobre os R$ 50 milhões, capital próprio do Badesc. A amortização será a seguinte. Nos primeiros seis meses, o tomador do empréstimos não pagará nada. Nos seis meses seguintes, ele pagará apenas os juros da dívida, que será quitada nos três anos seguintes. Eduardo Machado está em campo, mas precisa de apoio para agilizar essas linhas. Santa Catarina precisa desses recursos, urgentemente.
Demanda
Embora o presidente do Badesc esteja se virando atrás de mais recursos, talvez ainda não seja suficiente para atender a demanda no quadro atual. Até sexta passada, havia pedidos que somam R$ 300 milhões. Estamos correndo contra o tempo para salvar empresas e empregos.
Bornholdt em Joinville
O advogado Rodrigo Bornholdt é o mais novo filiado ao PSL de Joinville. Chega ao partido com as bênçãos, via vídeo conferência, do governador Moisés da Silva. O convite partiu do presidente estadual, deputado Fábio Schiochet, e do presidente municipal do partido, Derian Campos.
Time PSL
Para os pesselistas, agora o partido, com candidato a prefeito, entrará forte na disputa, pois já tem nominata completa de vereadores. Se não é um político tradicional, Bornhodlt também não é um neófito na seara política. Ele foi vice-prefeito de Marco Tebaldi, no segundo mandato do falecido tucano. Era filiado ao PDT, partiu no qual militou por mais 10 anos.
Histórico
Seu pai, Max, foi secretário da Fazenda no primeiro mandato de Luiz Henrique da Silveira como governador de Santa Catarina. Rodrigo Bornholdt também é cônsul da Alemanha em Joinville.
De volta
O ex-prefeito de Brusque, Paulo Eccel, segundo suplente do Partido dos Trabalhadores, tomou posse como deputado estadual, nesta segunda-feira, no gabinete da Presidência da Assembleia Legislativa (Alesc). Ele vai ocupar o lugar do deputado Padre Pedro Baldissera, que se licenciou. Até a semana passada, o cargo foi exercido pelo deputado Carlito Merss (1° suplente) que também fez parte do sistema de rodízio da Bancada do PT.