O governador Raimundo Colombo se reuniu, neste domingo à tarde, com os secretários da Agricultura, Moacir Sopelsa, da Fazenda, Antonio Gavazzoni, da Casa Civil, Nelson Serpa, e da Comunicação, João Debiasi, o secretário adjunto da Agricultura, Airton Spies, e os presidentes da Cidasc, Enori Barbieri, e da Epagri, Luiz Hesmann, para avaliar os reflexos da operação Carne Fraca para Santa Catarina.
Colombo disse que a rigorosa fiscalização dos produtos de origem animal no Estado sempre buscou garantir a qualidade na produção e na comercialização dos produtos. “Esse rigoroso controle permitiu que Santa Catarina conquistasse o mercado brasileiro e o de mais de 150 países. Temos uma tradição consolidada pelo trabalho e dedicação do povo catarinense”, afirmou o governador.
“Não vamos abrir mão de preservar a saúde dos nossos consumidores, mas também não podemos abrir mão dos empregos que a agroindústria gera e de proteger as famílias produtoras”.
Raimundo Colombo manteve contatos frequentes com o presidente Michel Temer e o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, que estavam reunidos em Brasília tratando do mesmo assunto.
No encontro, realizado na Casa da Agronômica, o presidente da Cidasc, Enori Barbieri, disse que todas as 600 empresas de produção de carnes do Estado contam com um médico veterinário responsável pela inspeção. “Os produtos das agroindústrias de SC são absolutamente seguros para o consumo”, afirmou Barbieri.
Nova reunião nesta segunda-feira
Nesta segunda às 17h20min, o governador promove uma reunião para tratar do assunto na Casa da Agronômica. Participam o superintendente do Ministério da Agricultura (Mapa) em SC, Jacir Massi, o chefe da Divisão de Defesa Agropecuária do Mapa, Fernando Luiz Freiberger, a presidente do Sindicato das Indústrias de Carnes, Irani Peters, e o secretário-geral do Sindicarnes, Ricardo Gouvêa, os presidentes da Associação Catarinense dos Avicultores, José Antônio Ribas Júnior, da Federação da Agricultura, José Zeferino Pedrozo, da Federação das Indústrias, Glauco Côrte, da Federação dos Trabalhadores na Agricultura, Walter Dresch, e dos dirigentes da Associação Catarinense dos Supermercados.
Pelo governo, participam o secretário da Agricultura, Moacir Sopelsa, o secretário adjunto da Agricultura, Airton Spies, os presidentes da Cidasc, Enori Barbieri, e da Epagri, Luiz Hesmann, e o diretor de Qualidade e Defesa Agropecuária, Hamilton Farias, e a diretora da Vigilância Sanitária da Secretaria da Saúde, Raquel Bittencourt.
Moacir Sopelsa afirmou que por ser um Estado rigoroso na fiscalização da produção e o único do país com o título de zona livre de febre aftosa – o que garantiu acesso aos mercados mais exigentes do mundo – SC pode ser um dos mais prejudicados por essa crise.
Fotos> James Tavares, Secom