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Crise do leite: Colatto cobra providências do ministro da Agricultura

Em conversa com o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi, o deputado federal Valdir Colatto (PMDB-SC) fez um apelo para que sejam tomadas providências sobre a importação de leite em pó da Argentina e do Uruguai.

Dados apontam que apenas em julho deste ano, as exportações de lácteos do Uruguai para o Brasil somaram 9 mil toneladas, mas o pico das negociações já chegou a 15 mil toneladas em um mês. De acordo com Colatto, “há denúncias de que o leite vindo do Uruguai está próximo ao vencimento, é reembalado, ganhando uma sobrevida e acaba sendo vendido a preços abaixo do mercado, inclusive menores que o preço de custo da produção brasileira”.

Ao deputado Colatto, o ministro Blairo Maggi comunicou que já solicitou a exclusão do leite da pauta do Mercosul. Além disso, o Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) está fazendo um estudo para embasar a tomada de decisões. “Não podemos permitir que nossas empresas e usinas de leite fechem as portas, pois nosso agricultor não terá onde colocar sua produção”, pontuou preocupado, o deputado Valdir Colatto.

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13 de setembro: Colatto quer instituir o dia nacional da cachaça

“Da mesma forma que a Escócia tem sua bebida típica o uísque, a França o vinho e o México a tequila, o Brasil possui também um valioso patrimônio cultural que é a cachaça”, destaca autor do projeto de lei.

O deputado federal Valdir Colatto é autor do Projeto de Lei (PL) 5428/2009, que quer instituir o dia 13 de setembro como o Dia Nacional da Cachaça. “É preciso que a cachaça seja reconhecida como um produto genuinamente brasileiro. Ter um dia para celebrar é reconhecer o trabalho de quem luta para o desenvolvimento, crescimento e reconhecimento da produção” destaca.

A data foi proposta pelo deputado em parceria com o Instituto Brasileiro da Cachaça (IBRAC) e faz referência ao dia em que a Corte Portuguesa assinou a permissão para a comercialização da cachaça no Brasil, no ano de 1661. Na época, a cachaça competia com a bagaceira, bebida alcoólica produzida com uva. Segundo informações do IBRAC, a comercialização da cachaça levou 30 anos para ser regulamentada.

“Da mesma forma que a Escócia tem como sua bebida típica o uísque, a França o vinho e o México a tequila, o Brasil possui também um valioso patrimônio cultural que é a cachaça”, acrescentou o deputado catarinense.

 Dados da produção

O Brasil possui cerca de 2 mil produtores devidamente registrados, com 4 mil marcas. Estima-se que esses produtores possuam uma capacidade instalada de produção de aproximadamente 1,2 bilhão de litros anuais da bebida, porém, anualmente são produzidos menos de 800 milhões de litros.

“A cachaça é o terceiro destilado mais consumido no mundo. Foi o primeiro destilado da América Latina”. Tão importante como a história, Colatto destaca a importância econômica. O setor produtivo da cachaça desempenha importante papel na economia nacional e, segundo dados do Instituto Brasileiro da Cachaça (IBRAC), o Brasil possui capacidade de produção na ordem de 1,2 bilhão de litros e gera mais de 600 mil empregos diretos e indiretos.

Em relação as exportações, no ano de 2016 a Cachaça foi exportada para mais de 54 países, com mais de 60 empresas exportadoras, gerando receita de US$ 13,94 milhões (8,38 milhões de litros). Esses números representam um crescimento de 4,62% em valor e 7,87% em volume, em comparação a 2015.

O principal mercado do produto é a Europa, com destaque para a Alemanha, que consome quase 18% das exportações. Logo depois vem os Estados Unidos, Paraguai, Uruguai e demais países europeus. No total, são entre 50 e 60 países compradores de cachaça.

 Tramitação

A proposta aguarda parecer do relator na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados.

 

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