Dário Berger assina no PSB fim do mês
O senador Dário Berger assinará ficha no PSB na data em que o ex-governador paulista Geraldo Alckmin sacramentar sua chegada aos socialistas. Deve ser entre os dias 20 ou 25 deste mês. Enquanto o ex-tucano paulista é cotado para ser vice de Lula da Silva, se o petista realmente for candidato, o catarinense deseja ser candidato a governador.
O quase ex-emedebista tenta colar em Alckmin com o objetivo de tentar se viabilizar como o nome da chamada Frente Democrática em Santa Catarina.
São oito partidos que conversam para buscar a convergência: PT, PDT, PSOL, PCdoB, PV, Rede e Solidariedade, além do próprio PSB. Dario tenta se viabilizar como o nome deste bloco para dar palanque ao candidato do PT à presidência.
Antes, contudo, precisa acertar os ponteiros com o principal líder das esquerdas em SC, o ex-deputado Décio Lima.
Ele é amigo e compadre de Lula da Silva. Além, naturalmente, de outros fatores, inclusive nacionais, como os acordos nos estados onde o PT apoiará o PSB. O que nunca é uma negociação fácil.
Moisés, o Republicano
Moisés da Silva assinou ficha no Republicanos, em Brasília. O governador fez sua opção, agora é acompanhar os desdobramentos. Moisés namorou com grandes partidos, como MDB, PP, PSDB e por aí vai, mas o desfecho foi no modesto Republicanos.
Repercussão
Como reagirão os aliados, de grandes e médias legendas? Acompanhemos. Moisés bateu uma foto entre o presidente nacional do partido, o deputado Marcos Pereira, e o presidente estadual da sigla, deputado Sérgio Motta.
Saulo renuncia em Caçador
O prefeito Saulo Sperotto, de Caçador, vai renunciar ao mandato no dia 31 deste mês. O experiente líder sai do Executivo para disputar uma vaga na Alesc. Ele é filiado ao PSDB.
Valdir Cobalchini, do MDB, é o deputado da cidade e região. E vai concorrer a federal em outubro.
Sperotto está no quarto mandato de prefeito. Já são 13 anos de gestão, uma marca que mostra o potencial da candidatura dele a estadual.
As mensagens finais
O presidente estadual do Podemos, Camilo Martins, distribuiu um texto esta semana para os correligionários do partido. Enaltece e agradece a liderança de Paulo Bornhausen, que saiu da sigla atirando. O Podemos, assinalou ele, teria virado um balcão de negócios.
Adeus, adeus
No melhor estilo “vai com Deus”, o dirigente palhocense foi polido, tentou parecer grato, mas não deixou de registrar uma ponta de ironia sobre a discórdia interna.
Paulinho, a seu turno, afirma que está tranquilo, reitera que é amigo dos amigos e que não pediu para ninguém sair com ele. Deixa, contudo, aberta a possibilidade de que lideranças importantes do Podemos venham a desembarcar.
Fervendo
O Podemos está em ebulição e não está descartada, realmente, a saída de outras lideranças importantes nos próximos dias.
