Cotado para uma vaga de ministro no Supremo Tribunal Federal (STF), o presidente nacional da OAB, Marcus Vinícius Furtado Coêlho, será cobrado hoje por vários colegas que dirigem seccionais da Ordem país afora. Eles estarão durante todo o dia no Il Campanario, de Jurerê Internacional, em Florianópolis, para a reunião do colégio de presidentes da entidade.
A avaliação é a de que está faltando uma postura mais firme, de proa, por parte da OAB neste momento em que país assiste à Operação Lava Jato, aumento de impostos, dos combustíveis, do dólar, dos alimentos, e de manifestações. Faz parte da tradição da OAB representar o sentimento da sociedade civil nessas situações. A leniência do comandante coincide com o fato dele estar de olho em uma cadeira na mais elevada Corte do país, gerando irritação e desapontamento.
O dia promete emoções no Il Campanario, onde muitos presidentes devem permanecer para descansar no fim de semana.
Gestão em SC chama a atenção
Independentemente do momento político, o dirigente nacional da OAB nutre grande admiração por Tullo Cavallazzi Filho, presidente da secção catarinense. A gestão dele e de sua diretoria é reconhecida como uma das mais destacadas no Brasil, a partir de conquistas como a resolução da histórica dívida – 20 anos – da Defensoria Dativa. Foram R$ 100 milhões pagos aos advogados que defendem pessoas sem condições de bancar um profissional.