Coluna do dia

Declínio político e econômico

Recentemente, saiu o ranking das 14 principais cidades do sul do Brasil, aquelas que apresentam a melhor performance econômica e de desenvolvimento, ou seja, as mais ricas dos três estados da região.

O que mais chamou a atenção é a perda de espaço do Rio Grande do Sul. Surpreendente. Até onde alcança a memória política do articulista – estamos falando da Década de 1960 – o Rio Grande era o grande estado do Sul do país. Não só isso, era o quarto maior do Brasil.
Quando se falava em economia pujante, desenvolvimento, os gaúchos eram a referência depois de São Paulo, que sempre foi a locomotiva tupiniquim, Minas Gerais e Rio de Janeiro.
Nesta terceira década do Século 21, o estado vizinho perdeu relevância até sob o aspecto eleitoral. O quarto maior colégio eleitoral atualmente é a Bahia.
Seguindo a inconsistência política, os gaúchos vão perdendo terreno na economia também. Santa Catarina sempre foi considerada o zero da BR 101, mas parece que essa pecha vai mudando de endereço.

Topo

Vamos ao ranking das cidades de maior PIB na região. O Paraná emplacou sete entre as 14 mais. A metade, portanto. Santa Catarina aparece com quatro municípios e o Rio Grande com apenas três. E quem lidera não é mais Porto Alegre. A capital gaúcha foi ultrapassada por Curitiba. A principal cidade catarinense, Joinville, fecha o pódio com a terceira colocação.

Litoral

Itajaí, registre-se, está nos calcanhares de Joinville. A ex-cidade portuária inclusive deixou Caxias do Sul para trás. De SC também destaque para Florianópolis e Blumenau.

Fotografia

Temos, portanto, um retrato do Sul brasileiro. O Paraná não deixa mais dúvidas de seu poderio econômico. Não só pelo desempenho de Curitiba, mas de várias outras cidades como Londrina, Foz do Iguaçu, Araucária, Maringá, São José dos Pinhais, Ponta Grossa e daí por diante.

Dúvidas

Qual a explicação para isso? O que ocorreu com o Rio Grande do Sul? Essa depressão econômica é resultado de que exatamente? Dos governos que lá se sucederam desde a redemocratização. Especialmente gestões de esquerda, começando nos anos 1990 com Alceu Collares, do PDT. Ele foi governador do Rio Grande do Sul, um canhoto convicto, apoiado por Leonel Brizola.

Vermelhada

Houve dois governos nas mãos do PT, com Olívio Dutra e Tarso Genro e mais os do MDB e do PSDB. Só esquerda, canhotada domina o estado. Pelo MDB, foram eleitos Pedro Simon, Antônio Brito, Germano Rigotto e Ivo Sartori. Pelo PSDB, uma esquerdinha disfarçada, chegaram lá Yeda Crusius e agora o reeleito Eduardo Leite.

Gostam muito

Os gaúchos vem experimentando, e pelo visto aprovando, a esquerda continuamente no poder mesmo com o Estado se afundando na seara econômica, social, de Segurança Pública, política, enfim. É um estado em decadência, o que é uma péssima notícia para o Sul e também para o país.

Outros tempos

Porto Alegre, outrora tão cantada em verso e prosa, e com toda a justiça, ficou 16 anos nas mãos do PT, além de ter estado sob gestões esquerdistas de outras legendas. Hoje é uma cidade absolutamente insegura, violenta e de futuro incerto, onde a criminalidade deita e rola. O Rio Grande do Sul segue o péssimo exemplo do Rio de Janeiro nessa área, o que acaba afetando todo o conjunto social.

Rumo certo

Paraná e Santa Catarina, a seu turno, nunca caíram nas mãos dos vermelhos, dos comunistas, declarados ou disfarçados. Nestas duas unidades federadas, as gestões emedebistas não comprometeram.

Atualidade

O resultado está aí: a exuberância paranaense e o fortalecimento contínuo, constante e progressivo do estado catarinense por sua economia diversificada e de perfil essencialmente exportador, empreendedor e com geração de emprego e renda.

Terminais

Cortando todo o litoral, nós temos um verdadeiro desfile de portos que sustentam a nossa economia, além de um modelo absolutamente exitoso de pequenas propriedades produtivas e uma indústria forte  em todas as regiões.

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