Defensores da corrupção
No Brasil de 2019 há apenas dois tipos de autoridades: as contra e as favoráveis à corrupção, divisão que fica muito clara com a guerra em torno da Lava Jato.
Na semana que se encerra, a primeira turma do STF tornou réus o senador Ciro Nogueira, presidente nacional do PP; e seus correligionários e deputados Eduardo da Fonte (PE), Aguinaldo Ribeiro (PB) e Arthur Lira (AL). Quarteto enquadrado por receber propina proveniente do mega esquema de corrupção montado na Petrobrás. O caso deles agora irá para apreciação do plenário da Suprema Corte.
Muito bem. São políticos deste quilate que querem frear, enfraquecer, exterminar com a Operação Lava Jato.
São bancadas mais sujas do que pau de galinheiro que não querem mais as investigações.
Neste contexto é que se inserem estas invasões criminosas a celulares de integrantes das forças-tarefas. Reiteramos aqui. Os diálogos entre o então juiz Sérgio Moro e o procurador Deltan Dallagnol foram inadequados. Fora do tom.
Criminosos
Agora isso não justifica os crimes de invasão de comunicações privadas e a não menos divulgação criminosa dos diálogos. O único objetivo destas ações marginais é o de alvejar a Lava Jato. Mesmo assim, as divulgações estão causando um rebuliço, frenesi.
Pode, Arnaldo?
Pergunta que não quer calar: e as conversas entre Gilmar Mendes e Aécio Neves, que se tratam como velhos amigos-irmãos-camaradas? Isso pode? E os jantares, almoços e outros mimos oferecidos pelo PT, pela esquerda e pelo centrão a ministros de tribunais superiores? São adequados? Estão corretos?
Democracia
Nesta semana, o DEM nacional ofereceu um belíssimo jantar ao presidente do STF, Dias Toffoli. Tudo tranquilo? É isso então?
Na quinta-feira, novos hackers invadiram celulares do ex-procurador Geral da República, Rodrigo Janot, de juízes, outros procuradores, parlamentares, enfim, uma verdadeira ação orquestrada e fora da lei.
Histeria
Tudo visando a jogar na lata do lixo o trabalho mais do que meritório da Justiça, Polícia e Ministério Público federais. Tem gente eufórica, alguns e algumas até no viés histérico.
Ação e reação
Essa gente é que quer a volta do contexto anterior, onde neguinho roubava tudo no Brasil e ficava tudo por isso mesmo. A sociedade não aceita e não aceitará este retrocesso.
Baderneiros
E as tais greves de sexta, 14, só serviram para uma coisa: complicar a vida da maioria esmagadora dos trabalhadores de verdade. Como sempre, meia dúzia de baderneiros ideológicos, valendo-se do poder de aparelhar categorias, tornaram cidades reféns de seus caprichos. Uma vergonha.
Alienados
Uma ou outra manifestação quase teve caráter mais legítimo, como de alguns estudantes. Infelizmente, contudo, também nas universidades o aparelhamento ideológico é um câncer que insiste em se alastrar. A imensa maioria dos “manifestantes” estudantes é pura massa de manobra. Não fazem a menor ideia “contra” o quê estão protestando. Patético.