Coluna do dia

Definições em Blumenau

O cenário começa a se definir na terceira maior cidade do estado. O prefeito Mário Hildebrandt bateu o martelo. Vai se filiar ao Podemos, que tem como articulador em Santa Catarina o ex-deputado Paulo Bornhausen. Ele mantém sua base de apoio, seguindo em sintonia com o MDB e o PSDB – que tem o líder do governo na Câmara.

O alcaide tinha intenção de assinar ficha no PL, mas percebeu que poderia haver disputa ferrenha por espaço, já que o partido é conduzido, na cidade, pelo deputado estadual Ivan Naatz.

O parlamentar também é nome ventilado nos bastidores e pode disputar a prefeitura. Outro nome forte no PL é de Alexandro Fernandes, que passa a ser uma das lideranças da sigla na coordenação do partido na região de Blumenau (Ammvi).

Ex-prefeito de dois mandatos e ex-deputado, João Paulo Kleinübing prossegue pilotando o diretório estadual do DEM e, se decidir ir à disputa, imagina-se que tenha um projeto robusto em sua base.

Respaldo

Quem chega certamente forte para este pleito municipal em Blumenau é o deputado estadual Ricardo Alba. Ele permanece no PSL e tem o apoio do governador. Embora tenha aparecido para a política em 2018, Alba testará sua própria força, a de Moisés da Silva e a do PSL, que encarnou a onda 17 nas últimas eleições. Não é difícil imaginar que ainda pode haver recall de respeito em relação ao número e ao partido que já foi de Jair Bolsonaro.

Novo

Novidade, em termos eleitorais, é o promotor Odair Tramontin. Filiado ao Novo, é nome dado como certo para candidatar-se a prefeito.

Segundo teste

O Republicanos também se apresenta. Vem estruturado com o empresário Ericsson Luef, ex-diretor da Hemmer. Ele foi candidato a deputado federal em 2018, conquistando mais de 40 mil votos, chegando quase que naturalmente para o processo eleitoral municipal.

Trabalhismo

O PDT é outra sigla que aparece com boas possibilidades. O partido filiou o professor João Natel, ex-reitor da Furb, que também pode ser apresentado como novidade em se tratando de disputas eleitorais.

Esquerda

Por fim, o PT, que também já comandou Blumenau em duas oportunidades com Décio Lima, não abrirá mão de candidatura própria. O partido tem sua fatia fiel entre o eleitorado da cidade. Os nomes aventados são o da ex-deputada Ana Paula Lima e de Jeferson Forest.

Ebulição

Evidentemente que em cenário pré-eleitoral de múltiplas candidaturas numa cidade como Blumenau, onde há segundo turno, a tendência é que algumas composições possam ficar comprometidas. Mas também é óbvio que até as convenções muita saliva será gasta, mudando o cenário. Se a disputa não for polarizada e tiver mais de três chapas (e parece caminhar para isso), quem ganha, em tese, é o eleitorado, que terá mais chances de votar por convicção do que por exclusão de projetos e nomes.

Debandada

A chegada do prefeito de Rio do Sul, José Thomé, ao PSL, causou reação imediata do grupo pesselista que até então compunha o diretório municipal. Totalmente alheios ao processo que envolveu a chegada do prefeito (que está saindo do PSDB) ao partido, eles anunciam o desembarque da sigla.

Saída

Paulinha da Silva decidiu ficar na liderança do governo na Alesc depois do ultimato que a direção estadual do PDT deu a ela. Os trabalhistas estabeleceram prazo de 24 horas (que já venceu) para entregar o posto. Ela não recuou e com isso se estabelece o começo do fim da militância dela no partido fundado por Leonel Brizola.

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