A Associação dos Delegados de Polícia Civil (Adepol-SC) está distribuindo a nota abaixo. A entidade esclarece que as lutas em favor dos policiais civis não ocorrem para desmerecer outras categorias. Os delegados também pedem por tratamento isonômico em relação à proposta de Reforma da Previdência estadual.
“A Associação dos Delegados de Polícia Civil do Estado de Santa Catarina (ADEPOL-SC) vem a público esclarecer que as lutas ora travadas em torno das garantias previdenciárias de todos os policiais civis catarinenses não têm o condão de desprestigiar ou desmerecer eventuais conquistas dos policiais militares.
O que, verdadeiramente, a ADEPOL deseja é a manutenção do histórico tratamento isonômico sempre dispensado pelo governo em termos salariais e previdenciários às polícias estatais. Somos todos policiais. Os servidores das instituições de segurança pública correm os mesmíssimos riscos e estão sujeitos às idênticas peculiaridades que circundam a vida de qualquer policial.
Assim, neste momento, o que se deseja por parte do governo e dos parlamentares é um tratamento igualitário para as forças policiais estaduais. Sob o argumento da isonomia de tratamento, o governo interrompeu o encaminhamento da incorporação da IRETPC (“IRESA”) para os policiais civis, pois os militares também dela deveriam fazer jus. Desta forma, mais uma vez, a ADEPOL-SC não deseja prejudicar a Polícia Militar em seus merecidos pleitos previdenciários, mas apenas busca tratamento igualitário para as forças estaduais de segurança que diuturnamente colocam seus bravos homens e mulheres a correr riscos, inclusive de vida, em prol de toda o povo catarinense.
Rodrigo Falck Bortolini
Presidente da ADEPOL- SC”
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