Coluna do dia

Demagogia que racha

Na guerra de vaidades da CPI do Circo, oficialmente chamada de CPI da Pandemia, Renan “Canalheiros”, o nobre relator, e o presidente, quase tão nobre quanto, Omar Aziz, bateram de frente. A ala circense de oposição no colegiado rachou.

“Canalheiros”, o notório, vazou seu relatório, de mais de 1 mil páginas, para a imprensa antes mesmo de apresentar a peça, que é uma verdadeira obra de ficção, para os colegas de CPI.

O relator, do alto de sua prepotência e petulância, não recuou e imputou ao Presidente da República o número de crimes, tal que, uma vez condenado, daria mais de cem anos. É o fim da picada.

Aliás, a CPI foi criada com este único intuito: desgastar Jair Bolsonaro. Ninguém está minimamente interessado na saúde pública, em encontrar meios, por exemplo, de o Brasil deixar de ser tão dependente e produzir vacinas, enfim, é só politicagem.

 

Holofotes

É um espetáculo completo. Cada senador querendo aparecer mais do que o outro, imaginando que, lá adiante, vão capitalizar eleitoralmente. Ocorre que a história mostra que o uso eleitoreiro de CPI’s costuma custar caro.

 

Alvo único

Os senadores de oposição foram a fundo em alguns pontos envolvendo o governo federal (em situações inclusive que não guardam relação com a pandemia), mas não se tocou nos governos estaduais e municipais, que deitaram, deitam e ainda rolam na pandemia. Há situações do arco da velha, mas aí não interessa. O interesse politiqueiro é atacar Jair Bolsonaro, a qualquer custo. O país, a população, a saúde, danem-se todos, é isso que nos jogam na cara todos os dias essas excelências que de excelentes nada tem.

 

Empulhação

E o pior: com o engajamento vil, covarde, manipulador e enviesado de parte da imprensa militante engajada, que não está interessada em noticiar fatos, buscar a verdade com equilíbrio e contrapontos. Nada disso. É só a mesma narrativa, tocando a mesma tecla o tempo todo. Uma vergonha só.

 

Reajuste pífio

Segue uma avaliação da deputada Luciane Carminatti (PT) sobre a proposta de reajuste salarial para o magistério. A parlamentar é professora e uma das mais atuantes neste segmento em SC.

“Em relação à tabela que vimos pelas redes sociais, posso afirmar que, mais uma vez, não atende à maioria do quadro efetivo. Os 11 mil para doutores contempla 0,34% do quadro; o reajuste para mestrado não atinge nem 5%. Ou seja, a grande maioria, os professores com especialização, terá 10% de reajuste, algo em torno de 300 reais por mês. O salário deles ficará menor do que os 5 mil concedidos como remuneração mínima na PEC anterior. O clima nas escolas é de desolação total.”

 

Recursos

Em Brasília, o deputado federal Celso Maldaner atualizou nesta semana o saldo de pagamentos de emendas parlamentares de sua autoria e extra orçamentário durante 2021, e o montante já ultrapassa R$ 42 milhões.

De acordo com ele, as emendas do orçamento deste ano estão todas em dia, e as de anos anteriores que estavam pendentes de pagamento junto aos diversos ministérios, após um trabalho intenso de cobranças e ajustes, foram despachadas. “Em dez meses, tivemos uma média de R$ 4 milhões/mês pagos, saldo para comemorar”.

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