O depoimento mais aguardado da CPI da Ponte Hercílio Luz ocorre na manhã de quarta-feira às 10h. O empresário Paulo Ney Almeida, sócio da Construtora Espaço Aberto terá a oportunidade de falar sobre a execução do contrato, dos problemas e dificuldades encontradas pelo consórcio, a relação com os agentes públicos do extinto Deinfra e os motivos da rescisão contratual. Estará a vontade com o tempo que desejar para deixar claro a sua versão dos fatos.
A CPI se debruça sobre 17 mil páginas de documentos sobre os 37 anos de obras na Ponte Hercílio Luz, com o objetivo de produzir e entregar um relatório final técnico. Foram ouvidas até o momento 29 pessoas. Os trabalhos iniciaram em ordem cronológica, com os contratos da década de 80. Agora, o trabalho chegou à fase dos contratos mais recentes. O consórcio teve contrato firmado em 2008 e se arrastou até a sua rescisão em 2014 sem a conclusão da obra contratada e depois de R$ 63 milhões terem sido comprometidos em valores históricos, ou seja, correspondentes a pouco menos de R$ 90 milhões atualizados.