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Deputada Bolsonarista critica nomeações de Daniela

Ainda repercutem as críticas, duras, que a deputada estadual Ana Caroline Campagnolo (PSL) endereçou à govenadora interina, Daniela Reinehr, pelas recentes nomeações no colegiado estadual. Como o próprio Blog já registrou, a mandatária fez opções políticas, muito provavelmente já considerando o cenário de 2022, e passou por cima das pautas da direita. Alguns nomes são claramente contrários às ideias e políticas do atual governo federal. Líder do bloco PL-PSL na Alesc, o deputado Ivan Naatz chamou reunião para esta terça-feira para tentar acertar o baralho ante a contrariedade da parlamentar.
Confira a manifestação da deputada nas redes sociais.

 

“Bastou um dia como governadora interina para Daniela Reinehr testificar o que eu já vinha avisando: sob a condição que os colunistas políticos do estado têm chamado de “governo tutelado” – exercido sob a influência de tubarões da política catarinense –, ela nomeou, numa tacada só, para três secretarias estratégicas, nomes que vão na contramão do projeto conservador que nossos cidadãos almejavam para o estado.
Para a Secretaria da Casa Civil, a interina conduziu Gerson Schwerdt, ex-procurador geral que coleciona uma extensa série de ataques realizados nas redes sociais contra expoentes do conservadorismo brasileiro, assim como comentários maldosos em referência ao próprio presidente

Jair Messias Bolsonaro

. O mesmo também publicou declarações que indicam se tratar de um defensor do lockdown e opositor do acesso da população ao tratamento precoce contra o coronavírus.

Para a Secretaria da Infraestrutura, o escolhido foi Leodegar Tiscoski, que integrou a base petista durante anos, tendo ocupado diversos cargos nos governos Lula e Dilma. Uma nomeação que escancara o golpe aplicado na parcela da militância conservadora que preferiu acreditar no discurso ilusório da potencial “governadora bolsonarista”.
Por fim, a deputada federal Carmen Zanotto, do Cidadania, se tornou a nova secretaria da Saúde, mesmo fazendo parte de um partido assumidamente de esquerda, que há poucos meses aderiu à defesa do impeachment do presidente Bolsonaro, além de ter sido uma entre os sete parlamentares catarinenses que votaram pelo prisão do deputado Daniel Silveira.
Os últimos meses foram intensos, mas já temos mostras suficientes de que o ritmo de trabalho não está nem perto de aliviar. Eu não estou nem um pouco surpresa, mas fica a pergunta à minoria de apoiadores da interina, que nesse período tentou nos rotular de “traidores” e colocar sob dúvida a nossa lealdade às pautas conservadoras: estão satisfeitos com as escolhas?”

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