O texto é do Correio do Povo:
“As deputadas que compõem a bancada feminina da Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc) pedem a cassação do deputado criciumense Jessé Lopes (PSL).
A ação ocorreu após manifestações realizadas pelo parlamentar em relação a campanha “Não é Não!”, sobre o assédio feminino.
Participam da bancada feminina da Alesc as deputadas Ada de Luca (MDB), Luciane Carminatti (PT), Paulinha (PDT) e Marlene Fengler (PSD).
Em nota, divulgada já ontem em sua rede social, Jessé escreveu que “o ato é estritamente político de uma bancada ideológica pressionada pelos movimentos feministas para tomarem essa atitude, que ao meu ver, nada mais é do que um ato de censura, seja pela tentativa de cassação ou pela intimidação como instrumento”.
Dentre as juntadas de informações sobre as declarações, o documento destaca que “as condutas cometidas são incompatíveis com o decoro parlamentar”.
Declarações
Dentre as declarações, Jessé disse que “qual mulher ou homem que não gosta de ser assediado?” e que o ato massageia o ego da pessoa.
Disse ainda que “após as mulheres já terem conquistado todos os direitos necessários, inclusive tendo até, muitas vezes, mais direitos que os homens, hoje as pautas feministas visam em seus atos mais extremistas tirar direitos. Como, por exemplo, essa em questão, o direito da mulher poder ser “assediada” (ser paquerada, procurada, elogiada). Parece até inveja de mulheres frustradas por não serem assediadas nem em frente a uma construção civil”.
Em sua página na rede social, Jessé, ainda na tarde de ontem emitiu uma nota.
Confira na íntegra
“O pedido pela CASSAÇÃO do meu mandato por falta de decoro não se sustenta juridicamente, todo o deputado tem IMUNIDADE PARLAMENTAR para o livre pensamento.
É um ato estritamente POLÍTICO de uma bancada IDEOLÓGICA pressionada pelos movimentos FEMINISTAS para tomarem essa atitude, que ao meu ver, nada mais é que um ato de CENSURA, seja pela tentativa de cassação ou pela intimidação como instrumento.
Estou muito tranquilo e convicto das bandeiras que represento no parlamento e vou me defender mostrando sempre a VERDADE.
Tentam utilizar de partes de minha publicação fora do contexto geral pra passar a ideia de que eu apoio o assédio nos termo criminais. Não fiz, não faço e não concordo com apologia à crime algum, seja assédio ou qualquer outro. Ao contrário da esquerda que faz apologia pela descriminalização de drogas e do aborto. Vamos seguir em frente sempre em busca da VERDADE!”