Manchete

Deputado alerta os catarinenses para uma reforma mais austera

O deputado Bruno Souza (Novo) começou nesta semana visitas em associações e instituições para alertar aos catarinenses sobre a defesa de uma reforma mais austera da previdência dos servidores estaduais. Para o parlamentar, os catarinenses ainda não acordaram para o desafio que irão enfrentar. O parlamentar busca reduzir o déficit do sistema, que custou R$ 4,2 bilhões apenas em 2019, com o seu substitutivo global em substituição a matéria original.

Bruno Souza chama a proposta original do Governo de “reforminha” e afirma estar preocupado com o baixo impacto no ajuste das contas do executivo. Para ele, a verdadeira informação tem que chegar até a população, que é quem vai pagar a conta desse sistema insustentável. “São sete milhões de catarinenses pagando a conta de uma minoria. Temos que tomar o protagonismo de assumir o momento delicado que vivemos do futuro fiscal do nosso estado”, afirma.

São 70 mil aposentados e pensionistas em Santa Catarina que receberam R$ 6,8 bilhões somente no ano passado. Desde 2014, o gasto com a previdência aumentou 57%, no mesmo período, Santa Catarina cortou o investimento em infraestrutura pela metade.

A média de salário dos servidores inativos é de R$ 6.634,95, enquanto os aposentados do INSS no estado recebem uma média de R$ 1.357,06. “O sistema é tão perverso, que os segundos estão mantendo os primeiros, através de impostos”, explica.

A tímida reforma apresentada pelo governo terá um valor em dez anos de R$ 910.806,619,29, ou seja, por volta de R$ 91 milhões por ano. Uma economia anual de irrisórios 2% do déficit de 2020. “A conta não fecha e o sistema é insustentável. Se nada mudar, o estado vai passar a ser primariamente um pagador de aposentadorias. E quem mais sofre com isso é o catarinense, que vai viver num estado cada vez mais endividado. A reforma é inevitável e necessária para o futuro de Santa Catarina”, completa Bruno.

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