O deputado federal Jorge Goetten (Republicanos/SC) segue firme na fiscalização do rombo de R$ 17 bilhões na PREVI, fundo de previdência dos funcionários do Banco do Brasil – o maior fundo do Brasil. Nesta terça-feira (1º), ele se reuniu com o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Walton Alencar Rodrigues, para reforçar as cobranças sobre a gestão do fundo e apresentar novos levantamentos sobre os prejuízos.
Rodrigues foi quem pediu a abertura da investigação com base nos apontamentos de Goetten.
Desde 2023, o deputado já denunciava a falta de qualificação técnica do atual presidente da PREVI e pediu ao TCU uma análise sobre a nomeação. Agora, com a auditoria em andamento, o parlamentar catarinense insiste na necessidade de mudanças estruturais.
Ele questiona a ampliação da participação da PREVI na empresaVibra Energia, antiga subsidiária da Petrobrás. O deputado questionou a indicação de dois novos nomes para o conselho de administração da empresa, apontando que a prática pode favorecer a troca de influências e interesses políticos em detrimento de critérios técnicos.
“Essa troca de favores tem que acabar. As regras para indicação de conselheiros precisam ser mais rigorosas, e não afrouxadas, como vem acontecendo, com o aumento da pontuação para membros de sindicatos. Precisamos priorizar a capacidade técnica dos indicados, e não interesses políticos”, destacou Goetten.
O ministro que preside o TCU, Vital do Rêgo, garantiu que a auditoria terá prioridade devido à gravidade do caso. O deputado catarinense seguirá acompanhando de perto a investigação, reforçando seu compromisso com a fiscalização das contas públicas e a proteção dos contribuintes da PREVI.
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