Matheus Cadorin quer explicações sobre parcerias sem licitação que, somadas, ultrapassam R$ 1,5 bilhão
O ex-presidente do CIASC (Centro de Informática e Automação de Santa Catarina), Moisés Diersmann, e o Controlador-Geral do Estado de Santa Catarina, Pedro Waltrick de Souza Junior, serão convidados formalmente a prestarem esclarecimentos sobre as recentes denúncias envolvendo parcerias rmadas sem
licitação pelo CIASC. A iniciativa do convite partiu do deputado estadual Matheus Cadorin (Novo).
MAIS DE R$1,5 BI – O pedido, encaminhado à Comissão de Economia, Ciência, Tecnologia e Inovação da Assembleia Legislativa, tem como objetivo trazer transparência aos processos que envolvem contratos bilionários e a falta de licitação em diversas parcerias feitas pelo CIASC. A principal preocupação de
Cadorin é vericar se existem indícios de favorecimento a empresas com vínculos próximos ao governo estadual. Entre os contratos denunciados pela imprensa estão “parcerias” para a prestação de serviços de tecnologia da informação, sem licitação, com valores que – somados – ultrapassam a quantia de R$ 1,5 bilhão.
“Esses processos precisam ser esclarecidos para que possamos garantir o bom uso do dinheiro do pagador de impostos e assegurar a conança da população nas instituições governamentais. A transparência é essencial para a boa gestão pública, e não podemos abrir mão disso”, arma Cadorin, que tem se posicionado contrário às contratações sem licitação denunciadas pela imprensa.
SEM LICITAÇÃO – O requerimento do deputado Matheus Cadorin formaliza o pedido para que Moisés Diersmann seja convocado a prestar esclarecimentos na Assembleia Legislativa sobre as alegações de irregularidades e os detalhes das parcerias rmadas pelo então presidente do CIASC. Além disso, Cadorin quer que os deputados ouçam também o Controlador-Geral do Estado, Pedro Waltrick de Souza Junior, oportunizando a ele chance de explicar o que a CGE (Controladoria Geral do Estado) fez em relação às denúncias de parcerias bilionárias rmadas sem licitação, especialmente no âmbito da tecnologia da informação. Segundo Cadorin “isso permitirá que o trabalho do Tribunal de Contas e do Ministério Público seja complementado com informações valiosas para a devida e mais que necessária apuração dos fatos”.