O deputado Sargento Lima cobrou uma ação enérgica do Ministério Público e da Secretaria de Estado da Educação para impedir o constrangimento de estudantes na Escola Estadual Básica de Muquem, no bairro São João do Rio Vermelho, em Florianópolis.
Pais haviam relatado que, desde o ano passado, crianças estavam sendo induzidas à sexualização. Sargento Lima também exigiu a punição dos responsáveis pelos constrangimentos, e enfatizou que não se trata de um caso administrativo, mas “de polícia”.
O parlamentar exibiu relatos de pais de alunos que foram à Ouvidoria Geral do Estado para dizer que seus filhos estavam passando por vários tipos de constrangimento: crianças deixaram de ir ao banheiro desde que o local se tornou unissex, xingamentos racistas, professor com camiseta partidária em sala de aula durante a campanha eleitoral, entre outros.
Após irem à Ouvidoria, os pais e os alunos passaram a ser ameaçados pela orientadora educacional, que foi afastada. Entidades sindicais emitiram notas de repúdio ao afastamento e citaram que os relatos contra a orientadora eram falsos e que o episódio seria uma orquestração política.
Além de irem à Ouvidoria Geral do Estado, pais também registraram boletins de ocorrência policial sobre os atos dentro da escola. Antes de levar o caso à tribuna da Alesc, o parlamentar teve várias reuniões com os pais, e ficou impressionado com os relatos de constrangimento.
Na sessão de quarta-feira, o deputado Sargento Lima retomou o caso e afirmou que os pais não têm força para enfrentar o problema sozinho, e pediu que, além do Ministério Público e da Secretaria da Educação, a Vara da Infância e a própria Assembleia Legislativa assumam seu papel nessas denúncias da escola da Capital.
foto>Bruno Collaço, Ag. Alesc, divulgação