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Deputados criticam PEC da Segurança Pública

Integrantes do PL criticaram a iniciativa do governo federal de apresentar ao Congresso Nacional a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) da Segurança Pública durante a sessão de terça-feira (29) da Assembleia Legislativa.

“O presidente Lula acionou os 27 governadores, a Câmara dos Deputados, Senado Federal e o Supremo Tribunal Federal (STF) para discutir a PEC da Segurança Pública”, informou Sargento Lima, que criticou a ideia de centralizar a segurança pública e acusou o governo de copiar as políticas de segurança da Venezuela, da Bolívia e da China.

Para Lima, a centralização da segurança desestabilizará a federação.

“É completamente contra a lógica e contra o que existe de moderno no mundo, que é descentralizar o poder. Não se centraliza o poder em local algum, os governadores precisam de autonomia”, defendeu Lima, acrescentando que o resultado da centralização será a criação de uma polícia política.

Alex Brasil (PL) apoiou o colega de bancada.

“Você pode ter certeza que o governo do PT não quer um estado seguro como Santa Catarina, o que o governo quer é o autoritarismo cada vez maior”, avaliou Brasil, sustentando em seguida que “Santa Catarina vai regredir muito na segurança pública”.

Promóbis
Paulinha (Podemos) destacou assinatura de um protocolo de intenções com o governo do estado para viabilizar o Plano de Mobilidade Regional (Promóbis) com financiamento do Banco Mundial.

“Assinamos um protocolo de intenções que traz o governo para o Promobis, o primeiro financiamento do mundo promovido entre o Banco Mundial e um consórcio de onze cidades para obras de mobilidade urbana, com ônibus elétricos, corredores exclusivos e um túnel submerso entre Navegantes e Itajaí”, relatou Paulinha.

O empréstimo, segundo a deputada, é estimado em 360 mi de dóalres, e será analisado pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN) e o Senado Federal.

Elogio ao governador e à Alesc e crítica à União
Massocco (PL) elogiou o governador Jorginho Mello pelo trabalho que vem fazendo no Executivo e ressaltou o papel do Legislativo no êxito da administração estadual.

“Quero parabenizar a Casa, os partidos aliados pela contribuição que têm dado ao governo do estado, a aproximação entre os poderes têm resultado em bons resultados”, avaliou Massocco, que criticou o governo federal pelo déficit das estatais e do Tesouro Nacional.

Lunelli (MDB) concordou com Massocco.

“É possível fazer muita mais, melhor e diferente, mas infelizmente continuamos pagando uma conta absurda, é uma miopia e uma incompetência sem fim. O Fundo Monetário Internacional (FMI) projetou que a dívida deve aumentar mais 10% ao longo do mandato de Lula, passando de 83% do PIB para 94,7% do PIB, um aumento de mais de 10%”, analisou Lunelli.

O deputado propôs a adoção de uma política fiscal rigorosa, caso contrário os ajustes fiscais terão de ser mais duros no futuro, com mais inflação e aumento dos juros.

Ponte do rio Araranguá
Rodrigo Minotto (PDT) lamentou a situação da quarta ponte sobre o rio Araranguá, no Sul do estado.

“Quero a cada semana trazer um fato ao conhecimento de todos, hoje trago a negligência em relação à quarta ponte do rio Araranguá. A ordem de serviço foi lançada em 2022, foi iniciada e encontra-se completamente estagnada. Uma obra que deve custar em torno de R$ 20 mi e por R$ 20 mi estamos atrasando investimentos de R$ 1 bi”, informou Minotto.

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