Depois de um almoço prolongado nesta segunda, 10, entre os deputados estaduais Mário Marcondes, Natalino Lázare, ambos do PR, e o primeiro suplente, Ivon de Souza, constatou-se que nenhum dos presentes tomou conhecimento ou foi consultado sobre teor de nota divulgada pelo presidente estadual da legenda, deputado federal Jorginho Mello, na semana passada. O texto era de respaldo total ao secretário de Estado do Turismo, Filipe Mello, filho do presidente da legenda, e desgastado no cargo.
No fim da tarde desta segunda, Marcondes e Lázare vão comunicar pessoalmente a Mello que não concordam com o documento que utilizou o nome deles sem uma conversa prévia. Principalmente na parte que fala de atividades politiqueiras na pasta, uma referência direta ao ex-secretário Gilmar Knaesel,com quem Lázare mantém excelente relação. Nesta terça-feira, o republicano vai usar a tribuna para declarar, a quem quiser ouvir, que não concorda com o teor da nota. Certamente, será aparteado por Marcondes.
Gota d´água
No Centro Administrativo, é dada como certa a saída de Filipe Mello da pasta do Turismo. A gota d’água teria sido a declaração dele ao colunista Moacir Pereira, do Diário Catarinense, afirmando que o deputado Leonel Pavan – inimigo de longa data de Jorginho Mello – “não tem moral.” No mês passado, Pavan questionou o processo licitatório para a construção do Centro de Eventos de Balneário Camboriú, motivando a resposta do secretário. Da E para a D, Marcondes, Mello e Lázare.
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