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Desarticulação e falta de comando no governo de SC

O presidente da Celesc e a maioria de seus diretores, sejam eles quem forem, são indicados pelo governador do Estado. Os nomes são submetidos ao Conselho de Administração da companhia, mas não chegam lá sem o aval do chefe do Executivo.

Muito bem. Daí vem a elétrica estadual e anuncia um aumento absurdo de 8% nas contas de energia elétrica, impactando a vida de absolutamente todos os catarinenses em plena pandemia com a economia ainda juntando os cacos em quase todas as frentes.

Definida a majoração, liderado por Thiago Silva, também nomeado pelo governador, o Procon estadual se posiciona contra o aumento no custo da energia. Na mesma toada, a Procuradoria Geral do Estado é acionada e o governador, que também escolheu o chefe da PGE (Alisson de Bem), se reúne com Silva e de Bem para “articular” uma ação judicial visando a barrar o novo custo da eletricidade em Santa Catarina.

Mas como assim? Não seria muito mais prático e óbvio Moisés da Silva chamar o presidente da Celesc e mandar que o aumento fosse engavetado? A Aneel, a pedido da própria elétrica estadual, autorizou a majoração. Mas a empresa não é obrigada a praticar novos preços.

Biruta de aeroporto

Mais um episódio que traz à luz do dia a total desarticulação e falta de comando na máquina estadual. Obviamente, diante da péssima repercussão da notícia do aumento nas contas de energia, o governador está querendo sinalizar que não concorda, buscando dar uma aliviada na sua barra junto à opinião pública.

Quem manda?

Daí ensaiam esse samba do crioulo-doido. Isso é absurdo, o chefe chamar subordinados para entrar com uma ação contra outro subordinado quando o próprio chefe tem o poder de barrar a ação daquele que supostamente está desagradando.

Tudo isso segue conspirando, no conjunto da obra, para o processo de impeachment de Moisés, Daniela Reinehr e Jorge Tasca.

 

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