Durante o VI Fórum Catarinense de Prevenção à Febre Aftosa, realizado na Assembleia Legislativa, nesta terça-feira (30), o engenheiro agrônomo, deputado Zé Mílton defendeu importância da manutenção do status sanitário catarinense para o crescimento da indústria da proteína animal no estado.
Zé Milton enfatizou a relação do certificado sanitário com a criação da CIDASC e sua influência na consolidação do estado como referência no setor.
Assim como relembrou suas memórias de infância, quando presenciava a contratação de pessoas pela CAFASC para realizar uma vacinação contra a febre aftosa. “Naquela época, nós tínhamos uma agropecuária em Sombrio, onde a vacina era vendida. No entanto, muitas pessoas não compreendiam a importância da campanha. Não compreendiam na época a grandiosidade da iniciativa”, recordou o parlamentar.
Segundo Zé Milton, o certificado sanitário permitiu que Santa Catarina exportasse seus produtos, como leitões, para mais de 150 países.
“Foi graças a essa conquista que a indústria da proteína animal catarinense se desenvolveu e alcançou reconhecimento internacional.
Aqui, em nome da presidente Celles Regina de Matos, agradeço a todos os funcionários da CIDASC pelo grande trabalho que nos permitiu, há 16 anos, alcançar o nosso status sanitário livre da febre aftosa sem vacinação”, disse Zé Milton.
Ao final o deputado afirmou que o Poder Executivo nem sempre reconhece plenamente a grandiosidade dessa cadeia produtiva, mas cabe aos colegas parlamentares e os envolvidos no setor evidenciar a importância para a sociedade catarinense.
O evento contou com a presença dos deputados da Comissão de Agricultura, secretário de Estado, Valdir Colatto, presidente da Cidasc, Celles Regina de Matos, da EPAGRI, Dirceu Leite, representantes do Ministério da Agricultura e do setor agropecuário.
foto>Ag. Alesc, divulgação