Os representantes das entidades da Segurança Pública em Santa Catarina realizaram uma reunião nesta segunda-feira, 31 de maio, ávidos por uma resposta do Governo que contemple os mais de sete anos sem reposição da inflação. Conduzido pelo Cel Sérgio Luís Sell, presidente da ACORS, o encontro mobilizou civis e militares que estão à frente de 16 entidades: ACORS, ABVO, Elói Mendes, APRASC, ABERSSESC, ACSPBMSC, Alvorada e ASSCBMSC, que congregam policiais militares e bombeiros militares, ADEPOL e SINPOL, AEPOL, AGEPOL e APSIPOL, da polícia civil, e o SINPOSC, APPASC e ASPOSC, do Instituto Geral de Perícias.
Nos últimos dias, as entidades representativas dos militares estaduais foram recebidas pelo Secretário de Estado da Administração, Jorge Eduardo Tasca, pelos Comandantes-gerais, Cel Dionei Tonet, da Polícia Militar, e Cel Charles Alexandre Vieira, do Corpo de Bombeiros Militar, e a próxima reunião na SEA já está agendada para amanhã, 2 de junho.
No encontro desta tarde as entidades definiram os percentuais que serão apresentados ao Governo.
LINHA DO TEMPO:
O processo de negociação salarial dos Policiais Militares e Bombeiros Militares teve início em fevereiro de 2019, com reuniões envolvendo oito entidades representativas de Militares Estaduais: de Oficiais e de Praças, da Ativa e da Reserva.
No início de 2020, a ACORS esteve presente em mais de 10 reuniões, com as demais entidades da Segurança Pública, os Comandantes-gerais da PM e CBM, e na própria Secretaria de Estado da Administração, até que a negociação foi interrompida pelo anúncio da pandemia.
A LC Federal 173/20 proíbe qualquer vantagem, aumento, reajuste ou adequação de remuneração dos servidores até 31 de dezembro de 2021, mas não impede que os percentuais de reposição inflacionária e as datas de concessão sejam pactuados desde já, o que vem gerando forte pressão nos quarteis, pela consolidação da negociação.
foto>Luz Mariana Blet, divulgação