Enquanto Jair Bolsonaro já anunciou alguns de seus principais nomes para o futuro governo e acena que poderá fazer afagos em partidos que têm bancadas importantes na composição do novo Congresso Nacional, em Santa Catarina Carlos Moisés adota um estilo mais reservado.
Os dois têm formação militar e são do PSL e acabam de conquistar os executivos federal e estadual. Mas os estilos e as histórias são diferentes. Bolsonaro tem sete mandatos de deputado federal. Conhece muito bem Brasília e as entranhas da velha política. E ganhou muita visibilidade nos últimos quatro anos.
Moisés é neófito na política e vem atuando mais no sentido de fazer uma transição firme e sem sobressaltos para o Estado. O novo governador também atua celeremente para enviar e tentar aprovar, ainda antes da posse, sua reforma administrativa. Sobretudo a parte que trata da extinção de cargos, secretarias e fusões de órgãos governamentais.
Mas Moisés também está na proa de articulações políticas. No sábado, ele novamente reuniu-se com a bancada estadual de seu partido. E usou o Facebook para anunciar que o deputado eleito Onir Mocellin será o líder do sexteto na Assembleia Legislativa.
Predileto
Moisés e Mocellin se conhecem há mais de 20 anos. Os dois atuaram no Corpo de Bombeiros. Existe uma relação de confiança entre eles. Talvez a definição da liderança tenha deixado algum ruído na bancada, mas o fato é que o nome anunciado é o da preferência do governador. Que vai estabelecendo seu estilo e sua vontade.
Diabetes
O Diabetes provoca a morte de 4,5 milhões de pessoas ao ano em todo o mundo. Um número superior ao registrado em toda a primeira Guerra Mundial, quando morreram 4 milhões de pessoas. No Brasil, os alvos desse mal ocupam 44% dos leitos hospitalares. Das vítimas de Acidentes Vasculares Cerebrais (AVCs), 80% são portadoras desse problema que, ao longo dos anos não vem sendo tratado com atenção adequada pelos governantes e também pela população. O Diabetes não é uma doença qualquer e se tornou uma pandemia.
Novembro Azul
O alerta, mais do que necessário e que precisa ser espalhado pelos quatro quantos do país, foi feito durante sessão solene na Câmara dos Deputados, presidida pela deputada federal Carmen Zanotto (PPS-SC), que homenageou à Campanha de Conscientização do Mês do Diabetes, conhecida internacionalmente como Novembro Azul. O evento reuniu parlamentares, autoridades nacionais e internacionais sobre o tema, além de portadores da doença e familiares.
Desonestidade
Somar os votos do PT no segundo turno aos brancos e nulos para dizer que a maioria não quis Jair Bolsonaro é, no mínimo, desonesto. O resultado final é baseado em votos válidos. E é exatamente por isso que eles se chamam de válidos. Essa conta enviesada poderia ser invertida para se dizer que quase 100 milhões de eleitores não quiseram a volta do PT!
Contas
Termina no próximo dia 6 de novembro o prazo para partidos políticos e candidatos apresentarem à Justiça Eleitoral a prestação de contas final referente ao primeiro turno das Eleições Gerais 2018. Até o momento, das mais de 28 mil aguardadas, somente 716 prestações foram protocoladas, ou seja, cerca de 2% do total.