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Dificuldades da pandemia não impediram crescimento das cooperativas de saúde

Ao fazer uma breve reflexão sobre a pandemia de covid-19, é difícil lembrar de setores que passaram ilesos ou que não tiveram consequências no ano de 2020. São poucos aqueles que não sofreram diretamente algum tipo de impacto, seja ele econômico ou social. Não há dúvidas, de que a saúde, pública e privada, foi atingida de forma integral e em aspectos como, modelo de atendimento e investimento em estrutura.

Apesar das adversidades, no cooperativismo, o ramo da saúde teve um destaque positivo em 2020 conforme aponta o balanço anual das cooperativas, realizado pela Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (OCESC). Com 31 cooperativas e 17.280 associados, o faturamento total foi de R$ 5,07 bilhões. O setor, que emprega 7.612 trabalhadores, apresentou uma sobra de R$ 393 milhões.

Acima de tudo, a pandemia trouxe uma consciência mais ampla sobre o valor da saúde para as pessoas, assim como despertou a necessidade de unir forças, conforme afirma o presidente da Unimed Federação SC, Alberto Gugelmin Neto. Dessa forma, segundo ele, o cooperativismo na saúde foi exercido de maneira diferenciada e ressignificada e se fortaleceu para enfrentar um novo tempo, ainda desconhecido, mas repleto de esperança por um mundo mais saudável e de vida plena.

“Esse novo cenário foi sentido pelas cooperativas do setor em 2020, que apesar das incertezas da economia e do mercado tiveram um retorno positivo expressivo, em número de clientes e nos resultados de seus balanços. Em contrapartida, as cooperativas do ramo da saúde ampliaram seus serviços, investiram em tecnologia e em inovação, para atender os seus beneficiários e os seus cooperados com soluções digitais, com ainda mais qualidade, agilidade e excelência”, afirma o dirigente.

O presidente do Sistema OCESC, Luiz Vicente Suzin, afirma que os números do balanço são reflexos da inovação da saúde, não apenas para sobreviver à crise da pandemia, mas para oferecer soluções e serviços de qualidade. “As cooperativas de saúde estruturaram centrais de teleassistência e ambulatórios para diagnóstico e tratamento de casos moderados, além de serviço móvel de urgência e Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) especializadas para casos mais graves”, destaca.

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