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Dilemas de MDB e PSD

Enquanto o MDB faz exercício para manter o bom convívio entre lideranças de posições ideológicas distintas, casos de Antídio Lunelli e Carlos Chiodini, dois jaraguaenses que vão estar no palanque de reeleição do prefeito Jair Franzer – que assumiu com a renúncia de Antidio para candidatar-se a deputado estadual -; o PSD começa a enveredar pelo mesmo rumo.

A chegada de Clésio Salvaro às hostes pessedistas é um dilema. O prefeito de Criciúma é um crítico contumaz, e ácido, do PT e das esquerdas.

Está, contudo, trocando o PSDB pelo PSD, sigla que ocupa três ministérios no governo Lula da Silva.

O dono do PSD, ou melhor, o presidente nacional da sigla, Gilberto Kassab (foto), abençoou a ocupação dos três ministérios por lideranças de seu partido.

Ao mesmo tempo tornou-se o homem forte do governador paulista Tarcísio de Freitas, ex-ministro de Jair Bolsonaro. Kassab estará em Florianópolis nesta segunda-feira para abonar a ficha de Salvaro.

Em São Paulo, o partido está com a direita. No plano nacional, com a esquerda.

Mas em Santa Catarina, a legenda quer distância de Jorginho Mello, eleito no movimento conservador.

Ao fim e ao cabo, emedebistas e pessedistas precisam decidir o que querem. Se continuarem querendo tudo, uma hora a fatura chegará.

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