Raimundo Colombo tem extensa agenda em Joinville nesta terça-feira. O governador estará o dia todo na cidade. Vai repassar verbas importantes para as áreas de Infraestrutura, Saúde , Educação e Cultura e Segurança. Maravilha. Denota atenção à maior cidade de Santa Catarina.
Mas há a questão política, que se criou a partir do acirramento da campanha eleitoral do ano passado (com trocas pesadas de farpas e acusações), entre Colombo e o prefeito UdoDöhler. Pelo que se divulgou até agora, em nenhum momento o alcaide participará da agenda.
Pergunta-se: estaria Udo disposto a praticar o gesto e prestigiar algum dos atos importantes desta terça-feira, dando início a uma reaproximação? A conferir. O que se sabe é que Raimundo Colombo não tende a mover uma palha sequer neste sentido. As feridas ainda estão abertas.
Histórico
Em tempo: da campanha eleitoral de Joinville em diante, já houve atos em favor do município no Centro Administrativo. UdoDöhler não esteve presente em nenhum deles.
Outra pergunta
Se o clima entre Colombo e Udo seguir siberiano como atualmente, que reflexos isso pode trazer às costuras e à campanha eleitoral de 2018, principalmente se o prefeito disputar a sucessão do próprio Colombo? Imprevisíveis, certamente.
PT
Até o fechamento da coluna, a direção do PT-SC ainda não havia totalizado os votos em todos os municípios catarinenses. Mas a expectativa girava em torno de mais de 8 mil participantes em todo o Estado.
Musculatura
Chapas mais votadas, levando-se em consideração o que havia sido apurado ontem: a do deputado federal Décio Lima, com 2.123 mil votos e a do também parlamentar federal Pedro Uczai, que havia recebido 1.773 mil votos. Como faltavam ser contabilizados os sufrágios de pequenos municípios, o quadro não deve sofrer grandes alterações.
Frase
“Até o momento tivemos mais de 7 mil votos, faltando ainda 60 municípios a serem apurados, mostrando a vitalidade partidária.” Cláudio Vignatti, presidente estadual do PT.
Metade
Em SC ainda não forma feitos comparativos entre as duas últimas eleições internas no PT. Mas no âmbito nacional já se sabe que o número de militantes que votaram domingo caiu pela metade. Reflexo do momento que vive o partido.
Tucanos
Em evento do PSDB em Rio do Sul houve até a sugestão de uma solução caseira para uma eventual dobradinha do PSD com os tucanos na eleição de 2018. O pessedista Paulo Cunha, vice-prefeito local, defendeu o nome do deputado estadual Milton Hobbus, ex-prefeito do município, como vice de Paulo Bauer, pré-candidato declarado ao governo.
Suporte
Em Rio do Sul, Bauer recebeu o apoio de prefeitos, vices e vereadores de Taió, Laurentino, Rio do Campo, José Boiteux, Rio dos Cedros, Presidente Getúlio, Agronômica, Vidal Ramos e Rio do Sul. Ante amanifestação de Cunha, apenas sorriu.
Ligação
Ironia do destino, em 2014, sem contar com o suporte do PSDB riosulense, Bauer acabou pedindo votos no centro da cidade ao lado de Hobbus, que buscava sua eleição para a Assembléia Legislativa e a de Raimundo Colombo para o governo.
