A situação internacional é extremamente preocupante. Sob todos os aspectos. Primeiro se observa claramente uma grande unidade do Ocidente em relação à Ucrânia.
Incluindo-se aí, além da comunidade europeia, os EUA, o Canadá e o Japão. Por outro lado, apesar de abstenções no Conselho de Segurança da ONU e nas demais sanções mundiais sobre a Rússia, a China, mesmo fazendo declarações em nome da paz, aludindo para uma solução diplomática, etc, está fechadíssima com o “projeto” de Vladimir Putin.
Aquele acordo firmado antes da Olimpíada de inverno, entre Pequim e Moscou pelos seus ditadores, chamado de aliança sem limites, está mostrando agora o que realmente representa.
Não resta a menor dúvida que a união dos dois pode não representar uma força capaz de enfrentar o resto do mundo, mas o potencial bélico e nuclear na Rússia, aliado ao poderio econômico da China, é algo que não pode ser desprezado.
Sem limites
A leitura é de que a Ucrânia é apenas o ponto de partida para a ofensiva dos aliados comunistas no ideário de reconstruir o que já foi a URSS, com todo o suporte chinês.
Suporte logístico
As sanções severas contra a Rússia poderão de alguma maneira ser neutralizadas pela China, que já sinaliza com a possibilidade de comprar empresas estratégicas em território russo, companhias de outros segmentos, além de transações comerciais e de cartões de crédito num sistema fechado deles, fora do alcance do dólar e as empresas ocidentais.
Guerra
O quadro é terrível. EUA e Reino Unido vão zerar quaisquer importações de petróleo da Rússia. A situação é tão delicada que chegamos ao ponto de os EUA abrirem negociações com Venezuela e Irã. Era algo inimaginável até bem pouco tempo atrás.
Dependência
A União Europeia está desesperada atrás de outros caminhos para por fim à dependência do gás russo, que se revelou um erro brutal dos europeus.
Mundo de joelhos
Isso tudo num quadro mundial de tibieza econômica em função do vírus chinês, o que só aumenta as dúvidas acerca do surgimento e da forma como o coronavírus se espalhou e assolou o mundo. Coincidentemente, o único país beneficiado foi a China, que vendeu e lucrou bilhões e bilhões com equipamentos hospitalares, insumos e vacinas.
Agora, com o mundo de joelhos, a Rússia entra numa ofensiva militar brutal contra o Ocidente.
Quem?
Aqui, o PT e a esquerda estão quietinhos. Não dizem nada. Não condenaram Putin e sua carnificina. Nem uma crítica. É o camarada Putin. Os canhotos estão discursando sobre paz e bla bla blá, mas de concreto mesmo, nada. Tem muito esquerdista, aliás, comemorando a brutalidade putininiana na Ucrânia. Seria inacreditável se não fosse verdade.
Respingos
Certamente, serão situações exploradas na campanha, assim como as dificuldades econômicas impostas pelo vírus chinês e agora pela guerra dos ditadores contra o mundo livre.
A conferir como estará o mundo e o quadro político do Brasil lá em setembro, mas as perspectivas no âmbito geral são de enormes dificuldades.
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