Divisão do bolo
O deputado Artur Lira, que comanda o Centrão na Câmara, colocou o pé na porta do novo governo companheiro.
Para o Progressista, não basta o PT apoiar sua reeleição à Presidência da Câmara, ele quer um ministério forte, rico, robusto (Saúde ou Minas e Energia) para levar adiante as pautas da transição e que são o começo do fim deste país.
Lula da Silva, que voltou à cena, quer conceder uma pasta menos expressiva a Lira. Também porque Renan’s Calheiros (pai e filho) desejam, almejam, querem as Minas e Energia.
Os “canalheiros” e Lira são adversários em Alagoas. Como o líder supremo do canhotismo nacional não garantiu o espaço ao presidente da Câmara, não avançou a tal PEC do rombo, da gastança, argentina, do foro de São Paulo.
De qualquer forma, Lula da Silva vem ressuscitando a companheirada ficha suja para o primeiro escalão do governo. Dois dos mais notórios são Luiz Marinho e Aloizio Mercadante, mais sujos do que pau de galinheiro.
Alto lá
A nomeação de Mercadante, contudo, subiu no telhado porque a trama para abrir a porteira ao aparelhamento total das estatais neste país emperrou no Senado e ficou para 2023.
Queda livre
Mercadante, um ficha suja daqueles, também foi cogitado para a Petrobrás. A simples especulação derrubou as ações da estatal. Neste contexto, o guru esquerdista já garantiu que não haverá mais privatizações neste país.
Dói no bolso
Teremos novamente um estado paquidérmico, gigantesco, corrupto e ineficiente. Imaginem se vão privatizar a Petrobrás, por exemplo. Ela é, literalmente, uma mina de ouro na mão da Organização.
Rombo
Em apenas um dia, a petroleira nacional perdeu R$ 30 bilhões em valor de mercado face aos arroubos do lulopetismo.
Tá liberado
Uma festa. Para se ter uma ideia, a Petrobras perdeu uma Ambev inteira, cerca de R$ 238 bilhões, desde 31 de outubro. Há outros dados alarmantes. Tudo resultado das tabelinhas entre o time da transição e o atual Congresso Nacional.
Terra arrasada
Em poucos dias, o PT tratou de metralhar avanços históricos conquistados no governo Michel Temer. Entre elas, a lei das estatais, já fuzilada na Câmara. Nem vamos entrar nos avanços da pauta de costumes e do combate à corrupção implementados na atual gestão.
Goela-abaixo
A toque de caixa, a Câmara Federal aprovou projeto que permite ao PT aparelhar de cima abaixo todas as estatais federais deste país.
São cerca de 700 cargos de alto escalão na nata das empresas públicas. Uma farra, uma vergonha sem fim.
O que não faltam são diretorias executivas e assentos macios em conselhos destas empresas.
Companheiro
A mudança ficou personificada no companheiro Aloizio Mercadante, amigo íntimo e com ligações familiares junto a Benjamin Steinbruch, e que quer assumir o BNDES. No Senado, a trama travou. A votação que seria ontem ficou para 2023.
Brasil paralelo
Sem a menor dúvida, se essa excrescência for até o fim, teremos grandes obras em países miseráveis e sob ditaduras as mais sanguinárias. Além dos “campeões nacionais”, empresas que serão irrigadas com bilhões e que são administradas por companheiros da mais alta confiança.