O catarinense, nascido em Luzerna, foi o Arcebispo de Florianópolis que sucedeu Dom Afonso Niehues, que foi Arcebispo da Capital por mais de 30 anos. Também está na história do agora falecido Dom Eusébio a articulação, devido a seu prestígio, que trouxe o Papa João Paulo II a Florianópolis em 18 de setembro de 1991. O texto e as informações que seguem são do Portal G1.
“Ele estava internado com pneumonia, decorrente de infecção pela Covid-19. Com mais de 60 anos de ministério, Dom Eusébio foi o primeiro bispo nomeado em São José dos Campos e também foi arcebispo emérito do Rio de Janeiro.
Dom Eusébio de 88 anos, morreu nesta quarta (13) após complicações com Covid-19 — Foto: Divulgação / Diocese de SJC
A morte foi comunicada pela Diocese de São José, que informou em nota que ele faleceu após dias de internação no Hospital São Francisco, em Jacareí. Segundo a nota da diocese, ele havia contraído uma forte pneumonia.
Dom Eusébio Oscar Scheid foi o primeiro bispo da Diocese de São José dos Campos nomeado em 1981, e desde 2001 era o arcebispo emérito do Rio de Janeiro.
Segundo a Diocese de São José dos Campos, devido à pandemia não haverá velório e missa abertos ao público.
Biografia
Dom Eusébio nasceu em Luzerna (SC) em 8 de dezembro de 1932. Ele concluiu os estudos básicos no Seminário dos Padres do Coração de Jesus em Corupá (SC).
Religioso da Congregação dos Padres do Coração de Jesus (Dehonianos), fez os votos em 2 de fevereiro de 1954. Estudou Filosofia em Brusque (SC) em 1954 e na Pontifícia Universidade Gregoriana, em Roma, Itália, entre 1955 e 1957. Lá, estudou teologia. Foi ordenado presbítero no dia 3 de julho de 1960, em Roma, pelas mãos de Dom Inácio João Dal Monte, bispo de Guaxupé.
Continuou os estudos de pós graduação e recebeu os títulos no grau de mestre e doutor em Cristologia.
Com mais de 60 anos de ministério, Dom Eusébio fainda passou por outras cidades do Vale do Paraíba, como Taubaté e Aparecida, foi conselheiro da Pontifícia Comissão para a América Latina no Vaticano e atuou na Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).”