Os 60 anos da empresa WEG foram destacados pelo deputado estadual Dr. Vicente Caropreso (PSDB), nesta quarta-feira (15), no plenário da Assembleia Legislativa. Fundada no dia 16 de setembro de 1961 em Jaraguá do Sul, a empresa se tornou uma das maiores multinacionais do Brasil e uma das maiores fabricantes de equipamentos elétricos do mundo.
Em seu discurso, o parlamentar enfatizou a trajetória da empresa e o espírito empreendedor de seus fundadores: Werner Ricardo Voigt, Eggon João da Silva e Geraldo Werninghaus. “Os valores, crenças e ideais sustentados pelos seus três fundadores estão enraizados na organização desta empresa. A WEG é um orgulho do povo de Jaraguá do Sul, para Santa Catarina e para o Brasil. Uma empresa que nasceu pequena, que soube usar os desafios tecnológicos e barreiras geográficas para crescer globalmente.”
O parlamentar também destacou a cultura organizacional de valorização dos recursos humanos. Ao longo de 60 anos a companhia teve apenas três presidentes: o cofundador Eggon João da Silva, seu filho Décio da Silva e, agora, Harry Schmelzer Júnior. “No mercado financeiro brasileiro é classificada como um ‘oásis de propriedade’, diante da sua solidez e dos seus resultados. Com filiais em diversos países, emprega 30 mil funcionários pelo mundo, sendo cerca de 20 mil no Brasil. Seu Eggon dizia que a inovação não vem da máquina, vem das pessoas”, disse Dr. Vicente.
Responsabilidade social
Ao mesmo tempo em que contém as iniciais dos seus fundadores, a palavra WEG significa “caminho” na língua alemã, explicou o deputado, destacando que, além de buscar ser a pioneira em inovação em sua área de atuação, a empresa também trilhou o caminho da sustentabilidade e da responsabilidade social.
“Como médico, sou testemunha do apoio dado a hospitais e muitas outras entidades filantrópicas. A visão social da WEG, a exemplo de outras empresas, faz de Jaraguá do Sul uma cidade ímpar no Brasil pela participação efetiva do setor produtivo no dia a dia das pessoas, protegendo a sociedade.”
Pandemia
Dr. Vicente também citou o envolvimento da companhia no enfrentamento da pandemia de Covid-19.
“No ano passado todos estavam desesperados devido à escassez de equipamentos para que se pudesse aumentar o número de UTIs. A WEG remodelou suas unidades fabris para colocar em produção respiradores pulmonares e suprir a demanda emergencial do equipamento pelo governo catarinense e brasileiro. Não havia onde comprar respiradores artificiais. Uma operação de guerra foi montada e a empresa colocou em produção, em menos de 30 dias, um modelo de respirador da empresa Leistung, que também fica em Jaraguá do Sul”, relatou.