Coluna do dia

Economia como parâmetro eleitoral

“É a economia, estúpido.” A célebre frase, cunhada por James Carville, marqueteiro de Bill Clinton na campanha presidencial de 1992 nos EUA, quando a superpotência planetária era pilotada pelo republicano George Bush, o pai, nunca esteve tão atual.
Bush foi por dois mandatos vice-presidente de Ronald Reagan. Ou seja, os republicanos pilotaram a América do Norte por 12 anos seguidos. A expectativa era de que ficassem no poder por 16 anos.
Mas não. O jovem azarão Bill, saído de um estado pequeno e sem grande representatividade política, surpreendeu e derrotou o presidente que buscava a reeleição. Isso que Bush estava em alta, embalado pela Guerra do Golfo. A economia do país, contudo, andava trôpega.
Foi aí que o estrategista democrata percebeu a possibilidade de virar a eleição. E virou.
O mesmo Bill Clinton que sucedeu George Bush, pai, entregou o comando do país a George W. Bush, o filho, oito anos depois.O restante é história.

Passado e presente

Mas porque estamos falando de uma eleição internacional e já tão distante? Para trazermos aquilo que ocorreu há 30 anos nos Estados Unidos para a realidade brasileira atual.

Roubalheira

Claro que o combate à corrupção, à roubalheira, à ladroagem, é uma referência nestas eleições. Será um diferencial a ser observado sobretudo pela presença do descondenado Lula da Silva no pleito.

No bolso

O voto, no entanto, não será decidido apenas por este fator. O componente econômico, o bolso dos brasileiros, vai influenciar. Sem sombra de dúvidas.

Virou o vento

Assim como a depressão econômica favorecia o petista, os bons ventos nesta seara podem fortalecer Jair Bolsonaro. E é isso que se observa neste agosto de 2022.

Só notícia boa
O mundo andando de ré, com recessão nos EUA e em países europeus, idem, a China quase andando de lado, mas o Brasil está crescendo. E de forma robusta ante o cenário de terra arrasada que a pandemia do vírus chinês deixou como um dos nefastos legados.

Nunca antes

Desemprego em queda, a economia em fase de aquecimento, recursos externos entrando, a bolsa subindo, dólar e euro perdendo consistência na comparação com o Real. E a cereja do bolo: pela primeira vez em 42 anos, o país registrou deflação de 0,67%. Nunca antes na história havíamos visto algo assim, momento turbinado pela redução dos impostos sobre os combustíveis aliado ao pacote de bondades do governo federal.

Triplo

Isso tudo favorece eleitoralmente o presidente da República. O auxílio emergencial de R$ 600 começou a ser pago na terça-feira. O Bolsa Família do PT era de R$ 190! Estamos falando de um valor três vezes maior.

Reavaliando

Curiosamente, o PT e a esquerda submergiram. A realidade começou a bater nas canelas dos petistas. Sem falar, ainda, no auxílio para os caminhoneiros, o vale-gás e daí por diante.

Dados fake

Até as pesquisas, que em 2018 erraram absolutamente tudo, manipulação e fake News que são amplamente aceitas na base do tal “recorte do momento”, começaram a ajustar seus números. A conferir os desdobramentos.

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