Quer queiram ou não, apesar das falas desconexas e polêmicas de Jair Bolsonaro e dos filhos presidenciais, o país está avançando. E o governo, se consolidando.
Impressionam os avanços no combate à criminalidade, às facções, enfim. Isso antes mesmo de o Congresso aprovar (se aprovar) o pacote anticrime. Isso tudo, na conta do Ministro Sérgio Moro (Justiça e Segurança Pública).
O titular da Economia, Paulo Guedes, é outro que envereda pela seara de acertos históricos. A começar pela Reforma da Previdência, que deveria ter sido levada a cabo há pelo menos 15 anos. Não aconteceu ou por incompetência ou por covardia, pelo medo da perda de votos se mexessem nas aposentadorias.
Bolsonaro e Guedes também já entregaram o projeto de Reforma Administrativa ao Congresso. É fantástico. Trata-se de uma ampla e irrestrita proposta de ruptura do estado brasileiro.
Evidentemente que o texto passará pelo crivo dos congressistas, mas seus originais acabam com privilégios de funcionalismo, categorias, corporações e instituições.
Menos municípios
Repercutindo muito positivamente, também, a parte da Reforma Administrativa que extingue os municípios com menos de 5 mil habitantes. Há, ainda, outras ações que estão destravando a economia, reduzindo o tamanho do estado. A economia começa a responder, os juros estão na lona, a inflação, idem. A gastança desenfreada está acabando.
Na ribalta
Tudo isso permite que se afirme que Sérgio Moro e Paulo Guedes passam a ser também dois grandes ativos políticos para o país, para o governo e para a direita brasileira.
Tripé
Senão, vejamos. Qual outro partido ou segmento dispõe de três opções para disputar a presidência em 2022? Sim, porque ali adiante Bolsonaro pode avaliar e não disputar a reeleição, apoiando a dobradinha Moro/Guedes (ou Gudes/Moro). Ou vai para a reeleição com Guedes ou Moro de vice. Aquele que não estiver na chapa, estará no palanque.