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Manchete

EDITORIAL: Momento exige responsabilidade e imparcialidade!

Estamos todos impactados com os acontecimentos deste domingo em Brasília. É muito difícil identificar, logo de cara, os responsáveis pela depredação do patrimônio público. Sua ideologia e seus financiadores. Isso é algo inaceitável, registre-se. Aliás, ações semelhantes foram verificadas em tempos bem recentes.

Sem toda essa repercussão dos veículos de comunicação. Tivemos aí o MST e os tais sem tetos, braços armados do PT, que invadiram o Supremo, o Congresso; e o que ocorreu com os responsáveis por estas invasões?

Não usaremos estes fatos pretéritos para justificar os atuais. De modo algum. Até porque, de forma isenta e imparcial, a Justiça, a Polícia, o Ministério Público precisam checar exatamente quem esteve por trás do vandalismo, do fogo que foi ateado em várias áreas do Congresso e do Supremo.

Foram bolsonaristas, que há mais de dois meses protestam de forma pacífica e ordeira, questionando a lisura do processo eleitoral e de seu resultado, ou foi obra de infiltrados de esquerda que estão acostumados a este tipo de crimes?

Tenhamos muita cautela neste momento para identificarmos se não estamos vendo um jogo para tentar responsabilizar quem de fato não foi o autor dos crimes.

Uma coisa é protestar, outra é depredar.

Agora, saindo desse mérito, precisamos apreciar claramente quem está levando o país a este esgarçamento institucional com fortes reações populares.

O primeiro responsável maior é o próprio Judiciário, na figura do STF, aonde temos ministros como Alexandre de Moraes. Trata-se de um verdadeiro Fora da Lei.

Escreveu sua própria constituição, aviltando os constituintes de 1988. Este colunista estava dentro da Câmara dos Deputados quando Ulysses Guimaraes promulgou a Carta Magna.
Por que Luiz Roberto Barroso foi à Câmara, quando era presidente do TSE, cabalar apoios para vetar o voto impresso, articulação que resultou até na substituição de deputados na CCJ?

Se tivéssemos o voto impresso, nada disso estaria acontecendo. Por que Moraes se recusa a fornecer o Código Fonte, requerido não só pelo Ministério da Defesa como também por outros setores da sociedade, aqueles poucos que ainda não se submetem à tirania e à ditadura a que já estamos vivendo, com total abuso de autoridade deste Fora da Lei, bem como de outros ministros do STF?

Outro aspecto: O PL questionou urnas que podem ter sido manipuladas. Dezenas de milhares delas. Em vez de investigar, o Fora da Lei Moraes arquivou de pronto a petição e puniu o requerente com multa de R$ 22,9 milhões.

Isso tudo vai criando um ambiente terrível neste país. Não estamos falando em depredação e sim do comportamento do Judiciário e não apenas das supremas togas, mas também do presidente supostamente eleito.

Em vez de buscar a pacificação do país, o ex-presidiário declarou que derrotou Bolsonaro e que agora precisa derrotar quem está nas ruas.

Quanta arrogância, quanta desfaçatez! Em uma semana, as empresas do país perderam meio TRILHÃO de reais por conta dos descalabros anunciados. Também pela definição de um ministério de 37 cadeiras, expandido de maneira inexplicável, irresponsável e debochada. Seus escolhidos somam nada mais nada menos do que 2 mil processos na praça. Nunca antes na história se viu tanto escárnio, tanta sede de pilhar o país sob o aplauso e a cumplicidade de setores muito bem identificados pela sociedade.

O próprio Lula, nos seus atos e declarações, também está esticando a corda. Ele deveria ser o maior interessado em apaziguar os ânimos e reaglutinar a sociedade.

Até porque o resultado eleitoral, supostamente anunciado como verdadeira pelo TSE, rachou o país ao meio. Lula não abriu a suposta frente nem com 2% dos votos válidos em 30 de outubro do ano passado.

Não nos precipitemos e vamos observar o desenrolar dos acontecimentos com os pés no chão.  Com mais racionalismo e menos passionalidade.

foto>Afonso Ferreira, TV Globo, divulgação

 

 

 

 

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