O senador cearense Eduardo Girão está usando a tribuna das redes sociais e liderando uma mobilização para que a sociedade pressione seus congressistas – no caso de Santa Catarina os 16 deputados federais e os três senadores – para que sejam mantidos pelo menos dois vetos do atual presidente da República a projetos que fazem parte do script ditatorial em curso no Brasil há alguns anos.
Um deles é o jabuti das fake news, que nada mais é do que legalizar a censura que também vigora no país há um bom tempo; e o outro pretende amarrar as mãos das polícias no caso de “manifestações pacíficas” dos chamados movimentos sociais, que são braços da esquerda brasileira.
A ideia é criar o crime de fake news, que poderá render até cinco anos de cadeia para os autores. A pergunta que não quer calar é: quem vai definir o que é verdade e o que é mentira? Alexandre, Flávio Dino, o PT, Lula e a Rede Globo? Censores já há aos montes por aí, só falta agora criar o comitê da verdade. Mas não para por aí, a matéria dá poder aos partidos políticos – vejam bem – se houver entendimento (de quem, cara-pálida?) de que o Ministério Público venha a se omitir de acionar os propagadores das tais fake news. Maravilha, uma beleza.
No caso das manifestações ditas pacíficas, a intenção por trás do veto é liberar-geral para que movimentos como o MST invadam fazendas sem seres importunados pelas forças de segurança.
Detalhe estarrecedor: a sessão será virtual em função do feriado de Corpus Christi, quinta-feira.
O blog subscreve a iniciativa de Girão. Urge que a sociedade pressione nossos representantes para que mantenham os vetos.
Confira o alerta de Eduardo Girão:
foto>Arquivo, divulgação