Logo após o anúncio do “rompimento” do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), com o governo, o peemedebista respondeu, esta semana, a um ofício enviado (foto) pelo deputado Jair Bolsonaro (PP) à presidência da Casa em março. No documento, protocolado junto à Mesa Diretora no dia 13 de março de 2015, o progressista carioca pede a abertura de processo de impeachment contra Dilma Rousseff por “prática de crime de responsabilidade.”
NORMAS REGIMENTAIS
Na resposta de Cunha ao autor do pedido, o presidente do Parlamento pede que ele adeque, em 10 dias, a solicitação ao regimento interno da Câmara dos Deputados.
Traduzindo: enquanto Eduardo Cunha ainda usufruía de alguma benesse governista, ele sentou em cima do pedido protocolado por Bolsonaro. Agora “rompido” com o Planalto, o deputado sinaliza que está de acordo com o início do processo (orientando o colega sobre qual o procedimento correto) que pode levar ao impedimento da ex-mãe do PAC. Pura retaliação, mas é do jogo político.
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