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Eduardo Moreira, maior ausência na posse da nova diretoria da Eletrosul

É até compreensível que a trinca Raimundo Colombo, Gelson Merísio e Cesar Souza Junior não tenha comparecido à posse de Djalma Berger e Cláudio Vignatti na diretoria da Eletrosul. Enquanto o governador arrumou compromisso em São Paulo, o presidente da Assembleia partiu para um providencial roteiro no Oeste. Já o prefeito da Capital estava por demais ocupado em compromissos inadiáveis na cidade.

EDUARDO MOREIRA SULTudo certo, mas coincidência ou não, os três são do PSD, que trava uma batalha de bastidores com o PMDB tendo como pano de fundo as eleições de 2018. Também leva-se em consideração o fato de a Polícia Civil ter batido, na véspera, na casa de outro irmão Berger, Dilmo, em uma investigação (batizada de Trojan) conduzida pela Polícia Civil, de jurisdição estadual.
Agora a ausência de Eduardo Pinho Moreira, vice-governador e presidente licenciado do PMDB Barriga-Verde é indigesta. Afinal, o novo presidente, Djalma, é filiado ao PMDB e irmão do único senador do PMDB catarinense, Dário Berger. Nos bastidores, as informações dão conta que a não-presença do vice foi de caso pensado, já que Dário Berger se fortalece politicamente emplacando o irmão no comando da maior estatal federal do Sul.

Na foto, Eduardo Moreira em compromisso no Sul, onde iniciou roteiro mais ou menos no mesmo horário em que o correligionário Djalma tomava posse na presidência da Eletrosul.

Foto: arquivo, divulgação

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