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Elas na ribalta

O PL elegeu, no ano passado, 11 deputados estaduais. Desse total, apenas uma representante mulher. Foi a mais votada entre os Liberais e entre os 40 eleitos ao Legislativo estadual.

Ana Campagnolo fez quase 200 mil votos.

Além disso, o partido elegeu seis dos 16 deputados federais que representam o estado na Câmara.

Dos seis, três são mulheres. A recordista, Carol De Toni, mais Daniela Reinehr e Júlia Zanatta.

Na Câmara Federal, foi 50% para elas. Na Alesc, apenas uma entre 11, menos de 10% da representação.

No total, o PL elegeu 17 parlamentares em 2022, sendo quatro mulheres.

Pelo menos três delas devem estar diretamente no pleito municipal de 2024.

Ana Campagnolo fez em Florianópolis uma votação surpreendente, significativa. Conquistou 19,5 mil votos.

Nadando de braçada

Por isso, o nome dela está sendo especulado até para criar um fato novo na Capital. Em Florianópolis, há poucos nomes no cenário. O prefeito Topázio Neto é o favorito à reeleição.

Na esquerda, surge o deputado Marquito Abreu, do PSOL. Ponto.

Incógnita

Além deles, especulações dão conta de que Dário Berger poderia concorrer a um terceiro mandato na Capital. O colunista particularmente acredita que o ex-senador vai tentar voltar a ser prefeito, mas em São José, onde ele tem melhores chances e gastaria menos recursos.

Sua definição vai depender, ainda, de como o MDB vai reagir.

Novidade

É neste cenário que os liberais podem apostar em um nome novo. Pode ser até que a jovem deputada tenha chances limitadas de vitória, mas Ana Campagnolo poderia, por exemplo, causar o segundo turno na Capital.

Trio

Sobre as três federais do PL. Daniela Reinehr, de origem germânica, tem sido estimulada a concorrer em Blumenau. Trinta e cinco anos depois, ela pode repetir a história de Vilson Pedro Kleinübing. Há outras opções, naturalmente. O filho de Vilson, João Paulo Kleinübing, hoje presidente do BRDE; e os deputados estaduais Egídio Ferrari, de saída do PTB, e Ivan Naatz, filiado ao PL. Naatz candidato, contudo, apresentaria algumas limitações na formação da chapa e dos apoios ao projeto.

Recordista

Carol De Toni, recordista de toda a eleição proporcional do ano passado, é opção em Chapecó. Ela poderia rachar ao meio o eleitorado conservador da cidade, complicando a vida do prefeito João Rodrigues (PSD).

Tecla única

Ele só terá suas realizações para defender. O PSD tem três ministérios no governo Lula. João Rodrigues será questionado pelos petistas se resolver atacar os vermelhos, que é uma característica do alcaide.

Sem essa

Ele também não conseguirá colar a imagem em Bolsonaro, considerando a presença pessedista na esplanada petista.

No Sul

A terceira entre as federais é Júlia Zanatta, que disputou em 2020 contra Clésio Salvaro em Criciúma. Ainda era desconhecida. Agora é deputada federal com mais de 100 mil votos.

Vem a ser prima de outro deputado federal, Ricardo Guidi, filiado ao PSD, partido pelo qual não terá apoio para concorrer a prefeito.

Avaliando

Guidi poderia migrar para o PL e tentar repetir o feito do pai, o ex-prefeito Altair Guidi.

O deputado é o presidente do PSD em Criciúma. Trata-se, no entanto, de um cargo decorativo, quase como o Rei da Inglaterra. Ele detém a função no papel, mas na prática quem manda no partido na cidade são Julio Garcia, Clésio Salvaro e Eron Giordani.

Se Ricardo Guidi claudicar, titubear, Júlia Zanatta é a opção do PL para a maior cidade do Sul catarinense.

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