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Eli alerta para risco de atraso na folha do funcionalismo

O secretário da Fazenda, Paulo Eli, deu uma entrevista bombástica ao blogueiro nesta terça-feira, 12. Foi durante o SBT Meio Dia. Ele admitiu que a folha de pagamento dos servidores estaduais pode sofrer atrasos a qual momento.

O nó, de acordo com piloto do cofre catarinense, são as renúncias fiscais concedidas aos mais diversos setores. De maneira indiscriminada em algumas situações.

Eli revelou que há casos em que as empresas já são beneficiadas com isenção de ICMS, mas ainda contratam caríssimos escritórios de advocacia para, mediante artifícios fiscais, sonegaram mais impostos.

O Estado perde duplamente. Perde receita por renúncia e sonegação.

O secretário foi enfático ao frisar que, se não houver um fortíssimo enfrentamento desta questão, vai faltar dinheiro para pagar os servidores.

Paulo Eli também afirmou que não houve atraso salarial em 2018 porque os Tribunais de Justiça e de Contas emprestaram R$ 70 milhões ao Executivo. A situação fiscal de Santa Catarina é gravíssima.

Na sexta-feira, 15, o comitê formado pelos secretários da Fazenda, Administração, Casa Civil e Procuradoria para discutir esta questão receberá os líderes das federações empresariais.

Os empresários contestam os decretos, do final de 2018, que suspenderam benefícios a vários segmentos. Decisões que foram avalizadas pelo próprio Tribunal de Contas do Estado. A conversa promete ser dura. Paulo Eli frisou, contudo, que produtos da cesta básica não serão atingidos pela suspensão dos incentivos. Agora, produtos considerados supérfluos dificilmente conseguirão retornar ao status de isenção que gozaram até o final do ano passado.

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