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Em debate na OAB, Sargento Lima diz que demitiria secretária de Saúde de Adriano por fala desrespeitosa

“No meu governo, se a secretária da Saúde de Joinville falasse o que falou iria buscar as coisas dela na rua”, afirmou o candidato a prefeito Sargento Lima (PL), referindo-se à Tânia Eberhardt, que comparou o tempo de espera na fila dos postos de saúde aos congestionamentos para a praia. A declaração de Lima foi durante o debate promovido pela subseção da OAB na noite de quarta (11/9).
O candidato enfatizou que a saúde é sua principal bandeira, pois vê “o sofrimento” do joinvilense. São 30 mil à espera por consultas e 20 mil pessoas aguardando por exames. Se muitos faltam às consultas é porque, pelo tempo de espera, já se recuperaram da doença, explicou.
Sargento Lima apontou que a atual gestão reduziu em 12% (de 40% caiu para 28%) os investimentos no setor e provocou a reação do prefeito Adriano Silva (Novo). “Se alguns candidatos tivessem analisado os dados portal da transparência veriam que nos investimos 36,5% na saude, o que daria quase R$ 255 milhões em relação ao ultimo e penúltimo ano do governo anterior”, rebateu Adriano.
Na réplica, Lima informou que os dados de queda no investimento na saude foram passados pela própria Secretaria da Saúde em audiência publica na Camara Municipal de Joinville. O vídeo está no youtube para quem quiser ver. Eu não tenho culpa se a Secretaria da Saúde chega na Câmara desencontrada ou desinformada. O fato é que a saúde é o maior ponto de reclamação do morador da nossa cidade. Pessoas estão sofrendo sem atendimento médico e a Prefeitura precisa encarar com responsabilidade, diferentemente da secretária de Saúde”, afirmou Lima.
O candidato do PL acusou ainda o prefeito de não cumprir a promessa de contratar uma OS (Organização Social) para administrar o Hospital Municipal São José. “Eu farei. Meu plano de governo é um contrato com o joinvilense. Eu vou cumprir”, destacou o candidato.
Como proposta para reduzir a fila na saúde, ele citou o Mutirão de Consultas e Exames de especialidade, que prevê a ampliação do horário de atendimento (com acréscimo no salário para quem trabalhar mais); utilizar a mão de obra do contingente formado no Programa Universidade Gratuita do Governo do Estado; e o uso de tecnologia para dinamizar os agendamentos com a criação do canal de WhatsApp da Saúde.

foto>divulgação

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